Desempenho e produtividade

Descubra os melhores indicadores de avaliação para sua empresa

Conheça os principais indicadores de avaliação de desempenho, entenda como aplicá-los na sua empresa e tome decisões mais estratégicas.

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Lukas Letieres

HR Consultant

indicadores de avaliação

17 de junho, 2025


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Falar de indicadores de avaliação é falar da saúde real do capital humano da sua empresa. Para um gestor de RH, poucos desafios são tão estratégicos quanto medir, com precisão, a performance, o comportamento e o potencial das pessoas.

É essa medição que alimenta decisões justas, revela talentos ocultos e mostra, com clareza, onde o time está entregando resultado de fato, e onde há gargalos silenciosos comprometendo o desempenho organizacional.

Mais do que relatórios, é preciso contar com inteligência aplicada. É aí que entra o uso de um software de avaliação de desempenho: uma solução que vai além da coleta de dados, trazendo critérios personalizados, análises comparativas, rastreabilidade de evolução e visibilidade completa para o RH e para as lideranças.

Quais são os indicadores de avaliação mais eficazes para medir desempenho

A escolha dos indicadores certos depende de um ponto essencial, do que a empresa realmente quer alcançar com aquele processo de avaliação. De acordo com Cristina Martín, Diretora de Rh da Sesame, não é sobre avaliar mais, e sim avaliar melhor:

“Os indicadores devem abrir caminho para ações práticas, como planos de desenvolvimento, promoções, movimentações internas ou mentorias direcionadas. Por causa disso não devem ser genéricos nem excessivos, e sim estratégicos, alinhados aos objetivos da organização e à cultura da liderança.”

Entre os indicadores de avaliação mais relevantes, estão:

  • Produtividade individual: mede a entrega real por colaborador em relação aos objetivos traçados.
  • Qualidade da entrega: avalia não apenas a quantidade, mas o impacto e a consistência das entregas.
  • Cumprimento de metas: mensura a taxa de atingimento de metas acordadas, individuais ou coletivas.
  • Comportamento organizacional: observa atitudes, alinhamento com valores da empresa, colaboração e ética.
  • Capacidade de aprendizagem: indicador essencial em contextos de mudança. Mede como a pessoa evolui, absorve feedbacks e aplica novas competências.
  • Contribuição para o time: foca no impacto que o colaborador tem sobre o desempenho coletivo, algo que vai além da performance individual.
  • Potencial de crescimento: avalia indícios de liderança, visão estratégica e capacidade de assumir novos desafios.

Os quatro tipos de indicadores e como aplicá-los em avaliações de desempenho

Ao estruturar um processo de avaliação completo, vale organizar os indicadores em quatro grandes categorias, modelo amplamente utilizado em empresas que adotam gestão baseada em dados.

Indicadores de eficiência: o quanto se entrega

Esses indicadores mostram a velocidade e o volume das entregas, ou seja, o quanto o colaborador ou a equipe consegue produzir dentro de um determinado período. Eles são especialmente úteis para funções operacionais, de suporte ou áreas que lidam com produção contínua de tarefas. Veja alguns exemplos:

  • Número de chamados resolvidos por dia em um time de suporte;
  • Quantidade de propostas comerciais enviadas por mês;
  • Volume de peças produzidas por hora na área industrial;
  • Percentual de cumprimento de prazos.

A eficiência é o ponto de partida, mas não deve ser analisada sozinha, já que alguém pode ser muito produtivo, mas entregar com baixa qualidade.

Indicadores de eficácia: o quanto se atinge o resultado esperado

Diferente da eficiência, os indicadores de eficácia avaliam se as entregas geram o impacto esperado. Aqui, o foco não é só fazer rápido, mas fazer certo e gerar valor. São essenciais para cargos estratégicos ou de liderança:

  • Taxa de conversão de propostas em vendas (e não apenas o número de propostas);
  • Grau de aderência da solução entregue às necessidades do cliente interno ou externo;
  • Nível de satisfação dos usuários com o serviço prestado;
  • Resultado alcançado em relação à meta qualitativa estabelecida.

A eficácia traduz a relevância do trabalho realizado e sua capacidade de gerar impacto alinhado aos objetivos da empresa.

Indicadores de qualidade: o cuidado com o que é entregue

Esses indicadores avaliam a consistência, a correção e a atenção aos detalhes nas entregas. São fundamentais para manter padrões elevados, evitar retrabalho e sustentar a reputação da empresa, tanto interna quanto externamente. Confira:

  • Taxa de retrabalho em tarefas entregues;
  • Número de erros detectados em documentos, sistemas ou processos;
  • Conformidade com os padrões de qualidade definidos (ex.: NPS interno);
  • Satisfação de clientes internos com entregas finalizadas.

Avaliar a qualidade ajuda o RH a identificar colaboradores que entregam com excelência, mesmo quando o volume não é o maior da equipe, algo que muitas vezes passa despercebido em avaliações tradicionais.

Indicadores comportamentais: como a pessoa age e se relaciona

Aqui entram as competências socioemocionais, tão importantes quanto as técnicas para o sucesso no ambiente de trabalho. Esses indicadores revelam a forma como o colaborador se comporta diante de desafios, equipes, conflitos e mudanças, sendo vitais para cargos de liderança ou funções que exigem alto nível de colaboração. Veja exemplos:

  • Proatividade e autonomia na tomada de decisão;
  • Capacidade de escuta e empatia em reuniões;
  • Clareza na comunicação verbal e escrita;
  • Adesão aos valores da empresa;
  • Participação ativa em projetos coletivos ou ações culturais.

“Quando avaliamos comportamento com critérios claros e cruzamos com indicadores de eficiência e qualidade, o RH consegue enxergar o colaborador de forma completa. Isso reduz vieses, fortalece a justiça nas decisões e transforma a avaliação em um motor real de desenvolvimento, afirma Cristina.”

Como escolher os indicadores certos para a realidade da sua empresa

A definição dos indicadores ideais passa por três grandes filtros: cultura organizacional, maturidade de gestão e objetivos estratégicos. Veja os principais pontos a considerar.

Contexto da empresa

Empresas em crescimento acelerado vão priorizar indicadores como agilidade, adaptabilidade e aprendizado. Organizações em fase de consolidação podem dar mais peso à qualidade, estabilidade e alinhamento com cultura.

Tipo de função

Cargos operacionais demandam foco em produtividade e qualidade. Cargos de liderança exigem indicadores mais voltados a visão estratégica, gestão de pessoas e influência no coletivo.

Histórico e cultura de avaliação

Se sua empresa ainda não tem maturidade em avaliação, comece com poucos indicadores, claros e aplicáveis. A evolução pode vir com o tempo, o erro está em complicar demais logo no início.

Utilidade prática dos dados

Avaliar só faz sentido se os resultados forem utilizados. Escolha indicadores que levem a decisões reais, movimentações, feedbacks estruturados, novos treinamentos ou reconfigurações de metas.

Veja como evitar os erros mais comuns ao usar indicadores de avaliação

Selecionar bons indicadores é só metade do trabalho. A forma como eles são aplicados e interpretados também impacta diretamente na credibilidade do processo.

Indicadores genéricos demais

Avaliar com base em termos vagos como “postura profissional” ou “espírito de equipe” não oferece clareza. Indicadores precisam de critérios observáveis, exemplos concretos e peso bem definido.

Falta de alinhamento com a liderança

Não adianta o RH definir ótimos indicadores se os líderes não forem preparados para usá-los. Treinamento e alinhamento com as lideranças é parte inseparável do processo.

Uso de avaliação apenas como controle

Se o colaborador percebe que a avaliação serve apenas para julgar, e não para desenvolver, o engajamento cai. Indicadores devem servir como base para planos de evolução, e não como ferramenta punitiva.

Ignorar feedbacks qualitativos

Indicadores numéricos são fundamentais, mas sozinhos não explicam tudo. Comentários estruturados, análises qualitativas e escuta ativa complementam a visão e evitam distorções.

Como a tecnologia ajuda a aplicar os indicadores de avaliação com precisão

O uso de plataformas especializadas tem transformado a forma como as empresas avaliam desempenho. Um exemplo é o software de RH da Sesame, que permite aplicar indicadores de avaliação de maneira objetiva, escalável e personalizada. Com a ferramenta, é possível:

  • Definir e aplicar indicadores por área, cargo ou projeto;
  • Configurar ciclos de avaliação de desempenho automatizados, com prazos e etapas personalizadas;
  • Coletar feedbacks estruturados de múltiplos avaliadores;
  • Visualizar os resultados em dashboards claros e acionáveis;
  • Acompanhar a evolução dos colaboradores ao longo do tempo.

Além disso, o software da Sesame integra avaliação, plano de desenvolvimento, feedbacks e metas em um só lugar.

Isso reduz a burocracia, aumenta a precisão e facilita o engajamento de líderes e times no processo.

A plataforma oferece teste grátis, ideal para quem quer dar o primeiro passo com segurança e entender na prática como dados bem aplicados podem transformar a gestão de pessoas.

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HR Specialist at Sesame RH | + posts

Como especialista em RH, tenho mais de 10 anos de experiência na gestão de relações trabalhistas, como a coordenação de benefícios e programas de desenvolvimento de carreira, ajudando a fortalecer a gestão de pessoas.


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