Comunicação empresarial
Comunicador interno para empresas: o que é, para que serve e como escolher
Entenda o que é um comunicador interno para empresas, como ele melhora a comunicação organizacional e como escolher o software ideal.
Comunicação empresarial
Entenda o que é um comunicador interno para empresas, como ele melhora a comunicação organizacional e como escolher o software ideal.
Precisa de ajuda?
Lukas Letieres
HR Consultant
10 de junho, 2025
Imagine um cenário onde sua equipe nunca sabe ao certo onde está a informação mais atualizada, onde comunicados importantes se perdem no meio de e-mails ignorados e onde decisões estratégicas chegam distorcidas à ponta operacional. Essa é a realidade de muitas empresas que ainda não estruturaram bem seus canais internos. É nesse contexto que o comunicador interno para empresas se torna mais do que uma ferramenta: ele é um pilar de governança, alinhamento e cultura organizacional.
Muito além de chats rápidos, o que realmente diferencia um sistema eficiente é sua capacidade de integrar áreas, consolidar informações estratégicas e garantir rastreabilidade. Um bom software de comunicação interna centraliza avisos, organiza os fluxos de informação, automatiza notificações e se conecta diretamente à jornada do colaborador.
Para gestores de RH, essa tecnologia representa não apenas agilidade, mas também controle, mensuração e capacidade de atuação estratégica. Siga com a leitura e veja sobre sobre esse assunto!
Apesar de ser vital, a comunicação interna ainda é tratada como um esforço informal em boa parte das organizações. E-mails, mensagens soltas em grupos de WhatsApp e recados em reuniões muitas vezes funcionam como soluções paliativas, que não sustentam o crescimento nem garantem alinhamento real entre times e lideranças, como explica Cristina Martín, diretora de RH:
“O que a liderança diz e o que o time entende nem sempre são a mesma coisa. O comunicador interno, quando bem utilizado, reduz esse desvio de percepção. Ele organiza, documenta e padroniza as mensagens essenciais.”
Nesse contexto, na ausência de um canal estruturado, a empresa perde:
Escolher o canal certo não é sobre moda ou tecnologia de ponta. É sobre aderência à realidade da empresa, escalabilidade e impacto real na rotina dos colaboradores. Veja os atributos que diferenciam um comunicador interno de qualidade:
Nem toda empresa precisa da mesma solução. A escolha depende do porte, da maturidade digital, da cultura e da complexidade organizacional. A seguir, veja os tipos mais comuns:
Úteis para agilidade e troca entre colegas, como Microsoft Teams, Slack ou chats internos. São bons para conversas rápidas, mas não substituem sistemas com governança de comunicação.
Funcionam como um hub central de informações. Reúnem documentos, comunicados, políticas e novidades. São mais úteis quando combinadas com sistemas de notificação ativa.
É o modelo mais estratégico. Além de centralizar a comunicação, esses sistemas se conectam com a base de dados de pessoas e automatizam alertas com base em eventos reais (admissões, desligamentos, férias, campanhas, entre outros).
Um bom software de RH, a exemplo da Sesame, oferece uma visão gerencial completa, como conta Cristina Martín:
“O ideal é combinar agilidade com inteligência. Plataformas integradas ao RH permitem que a comunicação não dependa mais do esforço manual. Ela passa a ser parte do fluxo natural de trabalho.”
Muitas empresas investem em boas ferramentas, mas falham na implementação. Abaixo, os erros mais comuns que você deve evitar:
Quando a comunicação parte apenas do RH e não conta com apoio ativo das lideranças, ela perde força. É fundamental investir em treinamento de lideranças para usar o canal e reforçar mensagens estratégicas.
Misturar WhatsApp, e-mails, intranet, chat e avisos físicos sem critério confunde o colaborador e dilui a efetividade da mensagem. Um plano de canais é essencial.
Se a ferramenta não for acessível via mobile, simples e clara, boa parte da base pode ficar excluída do processo de comunicação, especialmente em setores como indústria, varejo ou logística.
Visualizar não é compreender. É preciso medir engajamento, retenção da mensagem, aplicabilidade prática e efeitos na cultura.
Transformar a comunicação interna significa mais do que implementar um canal, exige estratégia, hábito e acompanhamento. Cristina Martín ensina o que os gestores de RH podem fazer hoje com apoio de tecnologia especializada:
Use informações do RH (como aniversários de empresa, fim de contrato de experiência, férias agendadas, trocas de gestor) para gerar comunicações automáticas e relevantes.
Mensagens semanais da liderança, atualizações quinzenais sobre metas e reconhecimento mensal de colaboradores são práticas simples que geram alto impacto.
Defina o que deve ser comunicado em cada ambiente (ex: Teams para operacional, mural para anúncios, software de comunicação para mensagens críticas e registradas).
Crie espaço para que os colaboradores também se expressem. Enquetes internas, termômetros de clima, canais de denúncia e feedbacks ajudam a manter o canal vivo e bidirecional.
Se o seu desafio é tornar a comunicação interna mais fluida, centralizada e estratégica, ter à disposição uma plataforma como a Sesame é a chance de poder usar funcionalidades exclusivas para comunicação, a exemplo de murais digitais, envio segmentado de mensagens, alertas automatizados e integração com dados de RH para que a sua atuaçãp tenha inteligência e escala.
A boa notícia é que é possível testar a ferramenta gratuitamente e comprovar na prática como ela ajuda a reduzir ruídos, reforçar a cultura e manter sua equipe sempre bem informada, com o mínimo de esforço manual e o máximo de impacto organizacional.
Profissional experiente de RH dedicado a promover comunidades colaborativas fortes de líderes de RH. Como fundador do RH Club e da HR Community, uso meus mais de 15 anos de experiência para melhorar as perspectivas de carreira dos líderes de RH.