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Relatório de clima organizacional: o que é, como fazer e exemplos práticos
Descubra como criar um relatório de clima organizacional com métodos de avaliação, exemplos práticos e insights para o RH.
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Descubra como criar um relatório de clima organizacional com métodos de avaliação, exemplos práticos e insights para o RH.
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Lukas Letieres
HR Consultant
29 de setembro, 2025
Em um mercado competitivo, entender a percepção dos colaboradores deixou de ser uma ação pontual e se tornou fator estratégico para qualquer empresa que busca engajamento, retenção e alta performance.
O relatório de clima organizacional é a ferramenta que transforma essas percepções em dados claros e acionáveis, apoiando o RH e a liderança em decisões mais assertivas.
Mais do que um documento descritivo, esse relatório, quando construído com apoio de um software de RH com Relatório de Recursos Humanos, consolida informações sobre bem-estar, motivação e alinhamento cultural em um só lugar.
Ele se torna a base para um RH proativo, que identifica riscos e antecipa tendências antes que problemas se tornem crises.
Continue a leitura e descubra como estruturar um relatório de clima organizacional que gera insights práticos para transformar sua gestão de pessoas.
Descrever o clima organizacional vai muito além de adjetivos superficiais. O ponto de partida é ouvir os colaboradores de forma estruturada e transformar opiniões em indicadores confiáveis.
Pesquisas de clima, questionários anônimos e entrevistas são os métodos mais comuns para mapear dimensões como comunicação, liderança, oportunidades de crescimento, satisfação e confiança. É o que explica Cristina Martín, diretora de RH da Sesame HR:
“A forma como os colaboradores descrevem o ambiente de trabalho é um reflexo direto da cultura da empresa. Se a coleta de informações não for feita com método e transparência, os resultados perdem credibilidade e deixam de orientar a gestão”.
Um relatório de clima organizacional é o documento que consolida dados qualitativos e quantitativos sobre a percepção dos colaboradores em relação ao ambiente de trabalho.
Ele reúne desde gráficos sobre índices de satisfação até análises abertas de comentários dos funcionários. Mais do que descrever, o relatório conecta indicadores de engajamento, turnover e produtividade para oferecer ao RH uma visão estratégica sobre como a cultura e as práticas de gestão impactam os resultados da empresa.
Entre os principais elementos de um relatório de clima estão:
Como se avalia o clima organizacional?
Avaliar o clima organizacional significa monitorar de forma contínua os fatores que afetam o dia a dia da equipe. Existem diferentes métodos que, quando combinados, oferecem uma visão completa da realidade interna da empresa.
As pesquisas de clima são a ferramenta mais usada, pois permitem medir a satisfação de forma estruturada. Escalas de avaliação, perguntas de múltipla escolha e questões abertas ajudam a captar tanto dados quantitativos quanto percepções mais subjetivas. O valor desse método está em gerar uma linha de base comparável ao longo do tempo, permitindo identificar avanços ou retrocessos.
As entrevistas aprofundam aspectos que as pesquisas, muitas vezes, não captam. Conversas individuais revelam experiências específicas, enquanto grupos focais mostram percepções coletivas. Essa escuta ativa permite ao RH compreender nuances culturais e sociais que impactam o clima, oferecendo insumos mais humanos e contextuais para o relatório.
Além da opinião dos colaboradores, dados de gestão de pessoas são fundamentais para entender o clima organizacional. Absenteísmo, rotatividade e tempo médio de permanência são métricas que refletem engajamento e satisfação.
Cristina Martín lembra que ao cruzar dados com as percepções das pesquisas, os números ajudam a transformar o relatório em uma ferramenta de gestão estratégica:.
“Avaliar o clima organizacional é como medir a temperatura da empresa. Só com medições frequentes é possível agir de forma preventiva e evitar que pequenos sinais de insatisfação se transformem em problemas de retenção ou queda de performance”.problemas de retenção ou queda de performance”.
A qualidade do relatório depende diretamente das perguntas feitas na pesquisa. Para gerar insights relevantes, é importante equilibrar questões objetivas, que facilitam análises estatísticas, e perguntas abertas, que captam percepções mais subjetivas. Observe a seguir.
A comunicação é um dos pilares do clima organizacional. Essa pergunta mostra se as informações chegam de forma clara e transparente e se os canais utilizados são eficazes. Problemas de comunicação geralmente estão na raiz de conflitos internos e perda de engajamento.
O reconhecimento é um dos principais fatores de motivação. Essa questão ajuda a entender se os colaboradores percebem que seu esforço tem impacto e se a liderança pratica feedbacks consistentes. Falhas nesse aspecto podem gerar desmotivação e até aumento da rotatividade.
O equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é cada vez mais valorizado. Essa pergunta revela se a empresa respeita limites de jornada, oferece flexibilidade e incentiva práticas de bem-estar. Quando ignorado, esse ponto impacta diretamente em absenteísmo e queda de produtividade.
Essa questão funciona como um termômetro geral do engajamento. Conhecida como Employee Net Promoter Score (eNPS), ela mede a probabilidade de o colaborador indicar a empresa a outras pessoas. Resultados baixos sinalizam a necessidade urgente de ajustes culturais e de gestão.
Essas perguntas oferecem ao RH uma leitura ampla do engajamento e ajudam a identificar pontos de melhoria que impactam diretamente o clima organizacional.a leitura ampla do engajamento e ajudam a identificar pontos de melhoria que impactam diretamente o clima organizacional.
Os relatórios de clima podem assumir diferentes formatos, de acordo com o público e os objetivos da análise. Cada nível de gestão exige uma forma de leitura e tomada de decisão.
Voltados para gestores de área, trazem dashboards visuais e indicadores de fácil acompanhamento, como índices de satisfação por equipe, taxa de absenteísmo e volume de horas extras. Esse tipo de relatório permite ajustes rápidos no dia a dia, como redistribuição de cargas de trabalho ou melhorias na comunicação interna.
Mais completos, são direcionados a gerentes e coordenadores que precisam cruzar informações de diferentes áreas. Aqui entram análises comparativas entre setores, evolução de engajamento ao longo do tempo e correlação com indicadores de performance. O objetivo é apoiar decisões sobre alocação de recursos e estratégias de retenção.
Destinados à alta liderança, consolidam informações qualitativas e quantitativas, oferecendo uma visão ampla sobre a cultura organizacional e seu impacto nos resultados do negócio. Incluem análises de tendências, riscos de turnover e recomendações de políticas corporativas.
Na prática, empresas que implementaram relatórios de clima de forma consistente já conseguiram:
O ponto central é transformar percepções em planos de ação concretos, garantindo que cada dado coletado se traduza em iniciativas que melhorem a experiência dos colaboradores e fortaleçam os resultados organizacionais.
A Sesame HR oferece um software de RH que facilita a criação de relatórios de clima organizacional com agilidade e confiabilidade. Mais do que aplicar pesquisas, a plataforma gera relatórios automáticos, com dashboards que conectam indicadores de engajamento a outros módulos de gestão de pessoas.
Entre as principais funcionalidades, estão:
Como explica Cristina Martín, “o maior valor do relatório não está apenas em medir, mas em transformar dados em ações. Quando o RH conecta insights de clima a outros processos, ele ganha força como parceiro estratégico do negócio”.
Com a Sesame HR, as empresas conseguem reduzir custos de retrabalho, fortalecer a cultura organizacional e tomar decisões mais embasadas.
A solução está disponível com teste grátis, permitindo que gestores comprovem na prática como transformar relatórios de clima em vantagem competitiva.
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