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Organograma de empresa: estruture a sua equipe e melhore a gestão

Entenda o que é um organograma de empresa, os tipos, setores e como montar uma estrutura clara, atualizada e eficiente para a operação.

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Lukas Letieres

HR Consultant

organograma de empresa

21 de novembro, 2025


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O organograma de empresa evoluiu de um simples desenho hierárquico para uma ferramenta estratégica que sustenta clareza organizacional, melhora a comunicação interna e reduz ruídos entre equipes.

À medida que a operação cresce, ter uma representação visual confiável e atualizada deixa de ser opcional, é o que permite ao RH e à liderança identificar responsabilidades, evitar sobreposição de funções e garantir que cada área compreenda seu papel no todo.

Com a digitalização dos processos de RH, o organograma online tornou-se indispensável. Ele substitui documentos estáticos por uma visão dinâmica, acessível e integrada à realidade da empresa. Atualizações ficam visíveis em tempo real, as áreas colaboram de forma mais fluida e os gestores passam a operar com informações consistentes sobre estrutura, equipe e relações funcionais.

Siga com a leitura para acessar um guia direto, claro e essencial sobre como construir e manter um organograma moderno.

Por que o organograma importa na gestão moderna?

O organograma não serve apenas para representar a hierarquia: ele organiza responsabilidades, esclarece relações entre áreas e sustenta a previsibilidade das operações.

De acordo com Cristina Martín, Diretora de RH da Sesame HR, um organograma bem estruturado funciona como um mapa organizacional, porque reduz ruídos, orienta decisões e prepara a empresa para crescer com menos atrito:

“Com a estrutura clara, líderes entendem melhor como suas equipes se conectam, colaboradores sabem onde atuar e a empresa ganha um alinhamento que evita sobreposições e acelera fluxos. Essa visão ampla permite identificar gargalos, entender distribuição de cargas e orientar ajustes antes que problemas apareçam.”

A partir disso, três modelos ganham destaque pela sua utilidade em diferentes contextos:

Organograma corporativo

Esse modelo oferece um panorama completo da organização. Ele mostra áreas, departamentos e níveis de liderança, permitindo entender como a empresa se distribui e como cada setor se relaciona. É o formato ideal para orientar decisões estruturais, revisões de equipes e planejamentos de expansão.

Organograma de cargos e funções

Aqui, o foco está no detalhe: responsabilidades, escopos e entregáveis. Esse modelo impede sobreposições, organiza expectativas e dá clareza sobre quem faz o quê. Cristina Martín defende que estruturas bem definidas reduzem ruído entre áreas e aumentam a eficiência das entregas, porque eliminam ambiguidades que prejudicam a rotina.

Organograma com fotos

Indicadíssimo para empresas em crescimento, com vários turnos, unidades ou modelos híbridos, esse formato facilita a identificação de líderes e equipes. Ele acelera a integração de novos colaboradores e torna a comunicação interna mais ágil, especialmente onde há grande fluxo de pessoas ou mudanças frequentes de responsáveis.

O que é o organograma de uma empresa e qual seu papel na operação?

O organograma é a representação visual da estrutura organizacional, uma síntese clara de como funções, áreas e responsabilidades se conectam. Ele mostra relações de reporte, níveis hierárquicos e a lógica que sustenta a operação, permitindo que qualquer pessoa compreenda rapidamente quem lidera cada área, como as equipes se distribuem e onde estão os principais pontos de decisão.

” O organograma é um instrumento de transparência interna. Ele ajuda colaboradores a entender onde estão, gestores a identificar sobrecargas e a liderança a validar se a estrutura realmente acompanha o ritmo do negócio”, ressalta Cristina Martín.

Na prática, empresas que mantêm organogramas atualizados conseguem:

  • reduzir conflitos causados por falta de clareza nas responsabilidades;
  • fortalecer comunicação entre áreas;
  • acelerar fluxos que dependem de múltiplos níveis de aprovação;
  • organizar melhor contratações, promoções e redistribuições de equipe;
  • tomar decisões estruturais com base em dados, e não suposições.

Quando tratado como ferramenta viva, e não um documento estático guardado em uma pasta, o organograma se torna parte do funcionamento diário da operação e atua como referência para todos os níveis da empresa.

Quais são os 3 tipos de organograma?

Os modelos de organograma variam de acordo com a maturidade da empresa, o nível de complexidade das operações e o estilo de gestão adotado pela liderança. Embora existam inúmeras variações, três formatos se destacam pela clareza e pela eficiência com que representam a estrutura: o vertical, o horizontal e o matricial.

Sob a perspectiva de gestão, a escolha do modelo deve ser guiada pela realidade da empresa, e não por tendências visuais ou formalidades. Um organograma eficaz é aquele que traduz, com fidelidade, como a organização realmente funciona: suas relações, seus fluxos, seus pontos de decisão e as interdependências entre equipes. É essa coerência entre estrutura e prática que permite que lideranças diagnostiquem gargalos, distribuam responsabilidades e sustentem decisões de forma mais segura.

A seguir, veja em detalhes os três formatos mais utilizados e de quando cada um deles faz sentido:

Organograma vertical

O modelo vertical é o mais conhecido e representa a hierarquia de maneira direta. A estrutura é organizada em camadas, destacando quem lidera cada área, quem responde operacionalmente e como as decisões fluem entre os diferentes níveis.

Esse modelo funciona especialmente bem em empresas que:

  • possuem níveis de gestão bem definidos;
  • dependem de aprovações formais entre camadas;
  • operam com processos sensíveis e responsabilidade clara;
  • precisam deixar a hierarquia explícita para equipes grandes ou distribuídas.

Seu benefício central está na previsibilidade. Com funções bem demarcadas, o fluxo é mais fácil de interpretar e a tomada de decisão tende a ser mais linear.

Organograma horizontal

O organograma horizontal reduz distâncias hierárquicas e valoriza colaboração e autonomia. Nesse modelo, equipes aparecem lado a lado, e não empilhadas verticalmente, destacando competências, projetos e interações mais do que níveis de autoridade.

Ele é ideal para organizações que:

  • valorizam modelos ágeis;
  • possuem times enxutos;
  • trabalham com alta integração entre áreas;
  • estimulam autonomia e tomada de decisão distribuída.

A grande força desse formato está na agilidade: ele facilita comunicação, reduz barreiras e permite que equipes se organizem com mais fluidez.

Organograma matricial

O modelo matricial combina múltiplas linhas de reporte, tornando visível a atuação de colaboradores em mais de uma frente, seja por área, projeto, cliente ou produto.
Ele parte do princípio de que, em muitas empresas, a responsabilidade é compartilhada e o trabalho acontece em interseções, não em caixas isoladas.

Esse formato é indicado para empresas que:

  • operam com vários projetos simultâneos;
  • dependem de competências multidisciplinares;
  • atendem diferentes linhas de produto ou clientes;
  • equilibram autoridade funcional e autoridade técnica.

Sua principal vantagem é a flexibilidade: ele permite adaptar equipes rapidamente e visualizar onde a colaboração realmente acontece, sem perder a clareza sobre responsabilidades.

Independentemente do modelo escolhido, o mais importante é garantir que o organograma represente a estrutura real, e que acompanhe a evolução da empresa. Uma estrutura coerente reduz ruído, aumenta a confiança entre áreas e fortalece a tomada de decisão.

Quais são os 5 principais setores de uma empresa?

Toda empresa, independentemente do porte ou do segmento, se organiza a partir de alguns pilares estruturais que sustentam o funcionamento da operação. Quando esses setores estão bem definidos, a liderança distribui responsabilidades com mais precisão, as áreas colaboram com menos atrito e a empresa ganha previsibilidade para crescer. Uma estrutura clara evita sobrecarga, reduz ruídos e facilita decisões estratégicas que dependem de alinhamento entre múltiplos times.

Os cinco setores mais frequentes, e que formam a base da maioria das organizações, são:

  • Diretoria / Gestão Executiva: responsável por estratégia, direcionamento, tomada de decisão e definição das prioridades que orientam todas as demais áreas.
  • Financeiro: administra fluxo de caixa, pagamentos, recebimentos, orçamentos e projeções, garantindo estabilidade e sustentação do negócio.
  • Recursos Humanos (RH): organiza pessoas, cultura, políticas internas e processos essenciais como contratações, desenvolvimento, jornada e estrutura organizacional.
  • Operações / Produção: concentra a execução do core do negócio, garantindo que produtos ou serviços sejam entregues com qualidade, eficiência e dentro dos padrões estabelecidos.
  • Comercial / Marketing: atrai demanda, posiciona a marca, converte oportunidades e sustenta o crescimento por meio de vendas e relacionamento com clientes.

Quando esses cinco blocos estão claramente definidos e bem integrados, a empresa opera com mais previsibilidade, menos retrabalho e maior capacidade de escalar processos de forma consistente.

Como montar um organograma?

Montar um organograma eficiente não é apenas desenhar caixas conectadas por linhas, é traduzir a lógica real da empresa, suas relações de trabalho e a forma como decisões acontecem no dia a dia.

Um organograma bem estruturado facilita comunicação, reduz confusão sobre responsabilidades e permite que a liderança distribua carga de forma mais equilibrada. Ele também é uma ferramenta essencial para identificar gargalos, reorganizar equipes e planejar crescimento com mais clareza.

Para criar um organograma funcional, cinco etapas formam a base do processo:

  • Mapear cargos e responsabilidades: comece identificando todas as funções existentes, suas atribuições e o papel que cada uma desempenha na operação. Quanto mais preciso esse mapeamento, mais claro fica o desenho final.
  • Agrupar áreas e equipes de acordo com a lógica da operação: departamentos, squads ou células devem refletir como o trabalho realmente acontece — não como se imagina que deveria ser.
  • Definir níveis hierárquicos e relações de reporte: a clareza sobre quem lidera, quem supervisiona e quem executa evita conflitos, sobrecarga e inconsistências na tomada de decisão.
  • Escolher o modelo visual adequado: vertical, horizontal ou matricial, dependendo da maturidade da empresa e do nível de colaboração entre áreas. O formato deve servir à operação, não o contrário.
  • Manter o organograma vivo e atualizado: ajustes de equipe, novas contratações ou mudanças de função precisam aparecer rapidamente no organograma. Quando desatualizado, ele deixa de gerar alinhamento e passa a criar ruído.

Quando essas etapas são seguidas com rigor e consistência, o organograma deixa de ser um documento estático e passa a atuar como ferramenta estratégica, apoiando decisões estruturais, facilitando alinhamento interno e fortalecendo a previsibilidade da operação.

Sesame HR: tecnologia que fortalece a gestão do organograma e garante previsibilidade estrutural

O software de RH da Sesame foi desenvolvido exatamente para sustentar essa dinâmica, oferecendo recursos que garantem organização, rastreabilidade e segurança em cada alteração estrutural. Com a plataforma, o RH e a liderança podem:

  • Criar fluxos de aprovação para mudanças estruturais, registrando decisões, responsáveis e histórico completo de alterações.
  • Organizar equipes, áreas e funções em um espaço centralizado, evitando versões paralelas e garantindo que todos trabalhem com a mesma fonte de verdade.
  • Mapear responsabilidades de forma clara e padronizada, reduzindo ambiguidades e fortalecendo a previsibilidade da operação.
  • Gerenciar acessos por perfil, preservando visibilidade apenas para quem precisa, sem comprometer segurança ou governança.
  • Acompanhar o histórico evolutivo do organograma, permitindo análises estruturais mais maduras ao longo do tempo.

Além disso, a Sesame oferece um módulo completo de organograma online, que facilita visualização, reduz retrabalho e integra automaticamente qualquer mudança realizada no cadastro de colaboradores. A estrutura permanece sempre atualizada, com total clareza sobre quem faz o quê e como as áreas se conectam.

A Sesame também é integrada à outras funcionalidades indispensáveis ao RH moderno, como:

E tudo isso pode ser testado gratuitamente antes da contratação, uma forma segura de modernizar sua gestão organizacional sem abrir mão de controle, conformidade e previsibilidade.

Tiago Santos

VP of Community and Growth | LinkedIn | | Web | +post

Profissional experiente de RH dedicado a promover comunidades colaborativas fortes de líderes de RH. Como fundador do RH Club e da HR Community, uso meus mais de 15 anos de experiência para melhorar as perspectivas de carreira dos líderes de RH.

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