Gestão
NR-1: o que muda até 2026 e por que preparar a empresa agora
Baixe agora! Guia prático da nova NR-1: entenda as exigências de digitalização até 2026, evite riscos e aprenda a gerar dados rastreáveis.
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Lukas Letieres
HR Consultant
3 de dezembro, 2025
A Norma Regulamentadora 1 (NR-1) entrou em uma nova fase, muito mais rigorosa, detalhada e exigente. Até maio de 2026, todas as empresas brasileiras precisarão comprovar integralmente o que fazem em Segurança e Saúde no Trabalho (SST), com registros digitais, evidências rastreáveis e processos consistentes.
Nada mais vai passar despercebido: cada ação preventiva, cada revisão do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), cada treinamento precisa estar documentado e disponível para fiscalização.
Para estruturas maiores, com dezenas ou centenas de colaboradores, filiais, turnos e inúmeros ambientes de trabalho, essa mudança é um divisor de águas. Não se trata apenas de uma norma atualizada, mas de um novo patamar de responsabilidade jurídica, operacional e estratégica.
Por isso, este artigo trata das principais dúvidas que realmente tiram o sono dos gestores, como: onde estão os maiores riscos, quais falhas podem custar caro, como comprovar a conformidade na prática e o que, de fato, será cobrado em uma auditoria.
As análises apresentadas iluminam pontos que podem passar despercebidos na rotina, mas que têm potencial para se tornar grandes problemas se a adequação for postergada. Se quiser aprofundar ainda mais e seguir um roteiro claro de adequação, você pode baixar o guia completo da NR-1, disponível aqui neste artigo. Siga com a leitura!
A revisão da NR-1 marca um momento decisivo para a gestão de riscos no Brasil. Em vez de ajustes pontuais, o que surge é uma mudança estrutural: novos critérios, novas exigências e uma expectativa mais alta de maturidade das empresas. Para entender o impacto real dessa transição, é preciso olhar para o que a norma passa a exigir, e para o que ela deixa de tolerar.
Mesmo organizações de perfil administrativo, escritórios, serviços ou atividades sem exposição aparente, precisam mapear riscos, definir controles, monitorar ações e manter histórico atualizado.
A norma exige que cada passo esteja documentado e seja facilmente comprovável em auditorias: inspeções, treinamentos, atualizações de inventário, planos de ação e avaliações periódicas.
O modelo antigo, baseado em formações pontuais e certificados esporádicos, deixa de atender ao requisito. Agora, é necessário registrar frequência, conteúdo, data e periodicidade, tudo de forma estruturada.
Essas mudanças fazem com que o RH, o DP e o técnico de segurança precisem trabalhar de forma integrada, com processos muito mais rigorosos e visíveis.
Um dos pontos mais sensíveis da atualização é a inclusão obrigatória dos riscos psicossociais, que agora devem ser avaliados com a mesma seriedade que riscos físicos e ergonômicos.
Fatores como sobrecarga de trabalho, conflitos entre equipes, assédio moral, metas desproporcionais e falta de apoio à saúde mental passam a exigir identificação, registro e ações preventivas.
Isso amplia a responsabilidade das empresas, tanto no campo jurídico quanto na gestão de pessoas, e aumenta a necessidade de políticas internas bem documentadas.
Antes de começar a atualizar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) ou revisar os treinamentos, é fundamental que a empresa realize uma avaliação interna para determinar seu nível de maturidade e conformidade atual com a NR-1. Em geral, é possível identificar três cenários distintos para as organizações:
Este estágio é caracterizado por uma conformidade reativa. Os documentos de SST estão dispersos e desorganizados, e a maioria dos controles ainda é feita manualmente. Há uma ausência crítica de histórico rastreável e os processos de SST não possuem qualquer padronização. A comprovação de ações preventivas é extremamente difícil e falha, expondo a empresa a riscos de fiscalização.
Neste nível, a empresa já possui documentos de SST mais atualizados, mas o grande problema é a fragmentação. Há pouca ou nenhuma integração entre os setores de RH, Departamento Pessoal (DP) e SST. Isso resulta em falhas de rastreabilidade da documentação e dependência de processos semi-automáticos ou manuais, o que dificulta a auditoria interna e a comprovação ágil perante a fiscalização.
As rotinas de SST já são claras e bem definidas, com versões documentadas e histórico confiável. A empresa realiza auditorias internas frequentes e investe em tecnologia. No entanto, o sistema ainda apresenta a vulnerabilidade de dependência de acompanhamento manual e intervenção constante de especialistas externos. Embora haja organização, a falta de automação completa impede a gestão preditiva e a agilidade total na geração de evidências.
Independentemente do estágio atual, o ponto central da NR-1 é um só: é preciso provar o que foi feito. Cada ação deve gerar evidência.
Para reforçar os cuidados essenciais e orientar gestores que estão iniciando (ou acelerando) a adequação, compilamos as análises de uma advogada especialista em Direito do Trabalho e SST sobre as dúvidas mais recorrentes das empresas em relação à nova NR-1:
A proximidade do prazo final em maio de 2026 aumenta exponencialmente a pressão sobre os setores de Recursos Humanos (RH) e Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A urgência se deve ao fato de que muitas empresas ainda operam com grandes lacunas de conformidade digital, incluindo:
A consequência direta deste atraso é clara: as organizações que postergarem a adequação terão dificuldades críticas para regularizar todos os processos a tempo, ficando severamente expostas a autuações, multas e a um aumento significativo do risco jurídico e passivo trabalhista.
Para garantir que sua empresa inicie (ou acelere) o processo de adequação de forma estruturada e completa, baixe agora o guia completo da NR-1. Este material oferece um roteiro claro e detalhado para navegar pelas novas exigências de digitalização e rastreabilidade.
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