Comunicação empresarial
Qual a importância da comunicação interna na retenção e engajamento de talentos
Descubra qual a importância da comunicação interna na retenção de talentos e no aumento do engajamento. Estratégias eficazes para RH.
Comunicação empresarial
Descubra qual a importância da comunicação interna na retenção de talentos e no aumento do engajamento. Estratégias eficazes para RH.
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Lukas Letieres
HR Consultant
11 de julho, 2025
Comunicar-se bem no ambiente de trabalho nunca foi tão essencial como nos últimos anos. Em um cenário onde a rotatividade cresce, o engajamento oscila e os profissionais exigem mais transparência, entender qual a importância da comunicação se torna essencial para qualquer gestor de RH que deseja manter os melhores talentos e construir uma cultura sólida e duradoura.
Mas fazer isso bem-feito vai muito além de enviar mensagens no grupo ou avisos por e-mail. E o motivo é muito simples: a comunicação interna evoluiu.
A modernidade exige estratégia, escuta ativa e ferramentas adequadas para conectar pessoas com objetivos, valores e metas organizacionais. É por isso que empresas que investem em um software de comunicação interna conseguem estruturar melhor seus fluxos de informação, reduzir conflitos e aumentar a produtividade coletiva com mais consistência.
Não basta comunicar. É preciso saber como, quando e por quê. A comunicação interna bem executada reforça o propósito da empresa, dá visibilidade às decisões estratégicas e cria o senso de pertencimento necessário para que talentos se sintam parte da construção da marca empregadora.
Segundo a pesquisa State of the Global Workplace 2024, da Gallup, apenas 23% dos colaboradores globalmente se dizem engajados com o trabalho. O Brasil acompanha essa média. É um índice alarmante, mas revela um ponto-chave: o engajamento não se resolve com ações isoladas, e sim com coerência entre discurso e prática, exatamente o que a comunicação interna bem estruturada entrega, como explica Cristina Martín, diretora de RH da Sesame:
“A comunicação interna é o principal vetor da cultura organizacional. Quando ela falha, a cultura vira retórica. Quando ela é estratégica, vira comportamento coletivo.”
No RH, comunicar não é apenas transmitir informações. É influenciar comportamentos, consolidar rituais e moldar a experiência do colaborador.
O objetivo não é a mensagem em si, mas o efeito que ela gera: alinhamento, engajamento e retenção. Em empresas com alta rotatividade, é comum observar ruídos entre lideranças e times.
Falta de clareza sobre metas, ausência de feedbacks estruturados e decisões unilaterais sem explicações geram desmotivação e evasão silenciosa. Já em ambientes com comunicação ativa e estratégica, o cenário muda:
Estruturar uma comunicação interna eficaz exige mais do que boa vontade ou ferramentas tecnológicas. Segundo Cristina Martín, isso exige método, visão estratégica e sensibilidade para entender como, quando e por que os colaboradores se conectam, ou se afastam, da cultura organizacional:
“Para os gestores de RH, esse processo começa pelo diagnóstico e avança em etapas que fortalecem o clima interno, reduzem o turnover e criam um ambiente mais coerente entre o que a empresa diz e o que realmente entrega.”
Antes de criar fluxos ou escolher ferramentas, é essencial entender o cenário atual. Quem são os porta-vozes informais da organização? Onde nascem os ruídos? Quais informações se perdem no caminho?
Ao mapear como a comunicação acontece hoje, é possível identificar gargalos invisíveis que afetam diretamente o engajamento. Muitas vezes, o problema não é a ausência de comunicação, mas sim a forma como ela circula: truncada, desigual, mal interpretada. Um diagnóstico honesto evita achismos e permite decisões mais assertivas.
Pontos de atenção:
Comunicar não é despejar informações: é facilitar a compreensão. E para isso, a clareza é a principal aliada. A comunicação interna deve ser simples, direta e adaptada ao contexto da equipe, sem jargões desnecessários ou promessas vagas.
A consistência, por sua vez, garante que todos os colaboradores recebam as mesmas informações, com a mesma frequência e relevância. Isso evita distorções, boatos e ruídos que minam a confiança no RH e na liderança.
Boas práticas incluem:
Escolher o canal errado é como falar com as pessoas certas no idioma errado. A comunicação interna deve considerar a rotina e o perfil dos colaboradores. Em ambientes operacionais, murais digitais e aplicativos são mais eficazes do que e-mails. Já em equipes híbridas ou remotas, a integração com ferramentas de trabalho é indispensável.
Além disso, os canais precisam ser acessíveis em termos de linguagem, usabilidade e disponibilidade. De nada adianta criar um sistema sofisticado se parte da equipe não tem acesso prático a ele.
Dicas para acertar na escolha:
A comunicação não deve ser episódica. Ela precisa estar presente desde o primeiro contato com o candidato até o último dia de trabalho. Quando integrada à jornada do colaborador, a comunicação se transforma em um fio condutor que conecta expectativas, feedbacks e evoluções.
çCada etapa da jornada, onboarding, avaliações de desempenho, planos de desenvolvimento, promoções, deve contar com mensagens claras, orientações objetivas e espaços para dúvidas e feedbacks. Essa continuidade reforça a cultura e evita falhas de alinhamento entre áreas.
Estratégias que funcionam:
Líderes não são apenas responsáveis por entregar resultados. Eles também são canais vivos da cultura. Quando mal preparados, se tornam pontos de atrito. Quando bem orientados, tornam-se multiplicadores da estratégia de comunicação interna.
É papel do RH garantir que os gestores saibam se comunicar com clareza, empatia e consistência. Isso exige treinamento de liderança com muita técnica, mas também investir em um trabalho contínuo de sensibilização e alinhamento com os valores da empresa.
Boas práticas para formar líderes comunicadores:
Comunicar com propósito é mais do que informar: é conectar. Em uma equipe, essa conexão determina o clima, a produtividade e a permanência dos talentos. Segundo Cristina Martín, quando o colaborador entende o propósito da empresa e sente que sua voz é ouvida, ele se compromete de forma diferente:
“Empresas que criam canais de escuta ativa têm maior índice de engajamento. A comunicação precisa ser uma via de mão dupla, se não há espaço para retorno, há ruído.”
O propósito também serve como filtro. Ao comunicar valores de forma clara, a empresa atrai profissionais com fit cultural e afasta os desalinhados, o que diminui o turnover e fortalece a identidade organizacional.
Silêncio e ambiguidade são combustíveis para o desligamento voluntário. A falta de comunicação interna eficaz afasta, desmotiva e desgasta relacionamentos no trabalho.
Segundo relatório da McKinsey de 2024, 41% dos profissionais que pediram demissão no último ano o fizeram por se sentirem desconectados da cultura e do propósito da empresa. E isso tem tudo a ver com comunicação. Nos bastidores dessas decisões estão frases como:
Essas falas revelam um problema estrutural: a ausência de diálogo contínuo. Empresas que não tratam a comunicação como estratégia acabam dependendo de suposições, e suposições são caras quando se trata de talentos.
Segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, 62% das empresas reconhecem a importância estratégica da comunicação interna. Mesmo assim, apenas 39% dizem contar com canais realmente eficazes para alcançar todos os colaboradores.
Essa lacuna revela um desafio comum: não faltam ferramentas, mas sim integração, centralização e clareza na comunicação entre os times. Diante desse cenário, O software de RH Sesame desenvolveu a Comunidade, uma rede social corporativa pensada para conectar pessoas, dar voz aos colaboradores e fortalecer a cultura organizacio
Com canais temáticos, espaços privados, menções, reações e alertas inteligentes, a Comunidade transforma a comunicação em um verdadeiro motor de alinhamento e colaboração. O objetivo não é apenas enviar mensagens, é garantir visibilidade, compreensão e engajamento real:
A Comunidade nasceu para resolver um problema real: a dificuldade de manter uma comunicação interna eficaz, transversal e alinhada à cultura da empresa. Com um design intuitivo, o chat de comunicação interna centraliza todas as interações em um único espaço acessível para toda a equipe, sem depender de e-mails ignorados, grupos dispersos ou canais sobrecarregados.
A seguir, você confere os principais benefícios de implementar a Comunidade da Sesame HR na sua empresa:
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