Controle de ponto
Bater o ponto na era digital: como modernizar o controle de jornada no RH
Saiba como modernizar o controle de jornada e tornar o ato de bater o ponto mais ágil e seguro no RH digital.
Controle de ponto
Saiba como modernizar o controle de jornada e tornar o ato de bater o ponto mais ágil e seguro no RH digital.
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Lukas Letieres
HR Consultant
8 de julho, 2025
Organizar a rotina de entrada e saída dos colaboradores sempre foi um desafio no RH. Mas com o avanço da tecnologia, bater o ponto deixou de ser apenas uma formalidade para se tornar parte fundamental da estratégia de gestão de jornada. Em tempos de trabalho híbrido, escalas complexas e exigências legais rigorosas, garantir um controle preciso das horas é mais importante do que nunca.
Diante desse cenário, a adoção de um sistema de controle de ponto moderno tornou-se essencial para empresas que desejam mais eficiência, segurança e conformidade. Com ele, é possível automatizar registros, evitar fraudes e eliminar erros manuais que, acumulados, geram passivos trabalhistas e conflitos internos. Mais do que controlar, é uma ferramenta que apoia decisões estratégicas e humanizadas na gestão de pessoas.
Continue a leitura e descubra como a tecnologia pode transformar sua gestão de ponto.
A expressão “bater o ponto” é usada para indicar o ato de registrar os horários de entrada, pausas e saída da jornada de trabalho. Esses registros compõem a folha de ponto dos colaboradores e servem como base para o cálculo de salários, controle de horas extras, compensações e auditorias internas.
Historicamente visto como um instrumento de vigilância, o ponto hoje é reconhecido como ferramenta de proteção mútua. Quando bem implementado, contribui para uma relação de trabalho mais justa, equilibrada e transparente.
“O ponto eletrônico moderno protege o colaborador e fortalece a empresa. Ele evita erros de cálculo, reduz riscos jurídicos e promove previsibilidade para todos os lados”, afirma Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame HR.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu artigo 74, determina que empresas com mais de 20 colaboradores devem manter controle fiel da jornada de trabalho. A Portaria 671/2021 atualizou as regras sobre os modelos de ponto eletrônico válidos no Brasil, ampliando possibilidades e exigências.
Existem diferentes métodos para o controle da jornada de trabalho, e cada empresa pode escolher a melhor opção com base em suas necessidades e no número de funcionários.
Conheça os três principais tipos de registro de ponto, cada um com suas vantagens e desafios:
Cada empresa pode adotar o modelo mais compatível com sua operação, desde que esteja de acordo com a legislação. Os principais tipos são:
Funcionário anota os horários em papel.
Prós: simples e barato.
Contras: sujeito a erros e fraudes.
Cartão físico em relógio de ponto.
Prós: reduz falhas manuais.
Contras: sem integração com folha e suscetível a desgaste.
Feito por app ou software de RH, como o da Sesame.
Prós: ideal para equipes híbridas, com integração, automação e segurança jurídica. Entre as vantagens estão:
“O problema não está apenas em registrar, mas em garantir a validade jurídica do dado. Empresas modernas precisam de sistemas confiáveis, integrados e seguros, com trilhas de auditoria e criptografia,” reforça Tiago Santos.
O controle de ponto é uma ferramenta crítica para assegurar a conformidade legal, reduzir riscos trabalhistas e promover uma gestão transparente. O Brasil lidera as estatísticas de processos trabalhistas no mundo, e um dos temas mais recorrentes é o cálculo incorreto de jornada.
Além disso, promove justiça na relação de trabalho: protege o empregador de abusos e garante ao colaborador que seus direitos estão sendo respeitados.
O controle de ponto é essencial para garantir a organização da jornada de trabalho e a conformidade com as regras da CLT. Mas, adotar esse sistema traz inúmeros benefícios, como:
“Quando bem implementado, o sistema de controle de ponto se torna uma fonte de inteligência de negócio. Ele mostra quem está sobrecarregado, onde estão os gargalos e como otimizar jornadas sem comprometer a saúde do time”, destaca Tiago Santos.
Muitos profissionais ainda encaram o ponto como mecanismo de punição. O RH pode reverter essa visão com ações educativas e práticas modernas.
Boas práticas:
Bater o ponto ainda gera muitas dúvidas no dia a dia do RH e entre os próprios colaboradores. Veja abaixo:
A CLT permite três formas de controle de jornada:
A CLT permite a pré-assinalação do intervalo, mas o RH pode optar por registrar esse momento para fins de auditoria e segurança jurídica.
A lei não prevê advertência automática, mas a empresa pode definir uma política interna de orientação. Sistemas modernos permitem ajustes controlados e notificações automáticas para reduzir esse risco.
Sim. Nenhum sistema pode impedir registros fora do horário. A empresa deve analisar esses registros e aplicar as regras previstas em convenção ou acordo coletivo.
Cargos de confiança, gestores e profissionais em regime de teletrabalho sem controle de jornada formal estão dispensados, desde que haja cláusula contratual específica.
Com tantas opções disponíveis no mercado, escolher o sistema ideal para registrar o ponto dos colaboradores pode parecer desafiador. No entanto, a escolha certa faz toda a diferença na rotina do RH — seja para evitar passivos trabalhistas, ganhar eficiência operacional ou manter a conformidade com a legislação.
O sistema ideal deve atender à Portaria 671, garantir segurança jurídica, ser compatível com diferentes modelos de jornada e proporcionar uma experiência fluida tanto para gestores quanto para colaboradores. Confira agora, os principais critérios que você deve analisar:
Um bom sistema de ponto vai além do registro básico. Avalie:
O sistema também precisa garantir a proteção de dados e a conformidade com a legislação. Busque por funcionalidades como criptografia de dados sensíveis e rastreabilidade das ações; trilhas de auditoria para validar marcações e alterações; backups automáticos para evitar perda de informações; e alinhamento à LGPD, com tratamento responsável dos dados pessoais.
“Empresas que adotam um sistema de controle de ponto robusto ganham vantagem competitiva, pois conseguem tomar decisões de forma mais estratégica e humana”, diz Tiago Santos.
Bater o ponto de forma moderna é uma urgência, não apenas uma recomendação. Empresas que investem em tecnologia reduzem riscos, otimizam recursos e promovem relações mais saudáveis com seus times.
É por isso que o software de RH da Sesame vem ganhando espaço no mercado. Ele possui todas as características mencionadas neste artigo e oferece inúmeras funcionalidades, com a vantagem de ter segurança jurídica, usabilidade intuitiva e conformidade total com a legislação brasileira.
Quer ver na prática? Teste gratuitamente e descubra como transformar a gestão de jornada da sua empresa.
Sou uma profissional com mais de 20 anos de experiência em diferentes áreas de Recursos Humanos, como recrutamento, treinamento, prevenção de riscos ocupacionais e gerenciamento de pessoal.