21 de maio, 2025

Quem trabalha com gestão de pessoas sabe: não há transformação digital possível sem que a jornada do colaborador seja levada a sério, e isso começa pelo básico. O ponto digital para empresas deixou de ser apenas uma alternativa moderna ao relógio de parede e virou um divisor de águas entre RHs que apagam incêndios e RHs que tomam decisões com base em dados, agilidade e confiança.

Mas escolher a ferramenta certa vai muito além de design bonito e check-in pelo celular. O sistema de controle de ponto ideal precisa ser sólido como um contrato, flexível como o trabalho híbrido e, principalmente, invisível quando tudo está funcionando bem. Afinal, o seu tempo não deve ser gasto conferindo batidas, mas sim desenvolvendo talentos, fortalecendo a cultura e antecipando cenários.

Neste artigo, você vai descobrir o que realmente importa na hora de investir em uma nova solução, sem modismos, sem achismos, e com o olhar pragmático que só quem vive o RH na prática entende.

Como funciona o ponto digital para empresas?

A pergunta pode parecer simples, mas a resposta vai muito além de “bater ponto pelo celular”. Para um gestor de RH, entender como funciona o ponto digital para empresas é, na prática, conhecer o impacto real dessa tecnologia na rotina da equipe, na operação da folha de pagamento e na segurança jurídica da organização.

O ponto digital opera por meio de plataformas conectadas à nuvem, acessadas por aplicativos, navegadores ou terminais inteligentes. Cada batida de ponto gera um registro com data, horário, localização, IP e dispositivo, tudo automaticamente armazenado em ambiente seguro e auditável.

A grande virada aqui não é só a digitalização do processo, é o que esse novo formato disponibiliza para o RH. Por isso, é importante pensar estrategicamente e analisar mais do que o funcionamento técnico. Observe:

Se o sistema permite configurar diferentes tipos de jornada e escalas;
Se oferece alertas automáticos em caso de excesso de horas ou ausências;
Se permite integração com folha de pagamento;
Se é transparente para os colaboradores, com espelho de ponto acessível e autonomia para ajustes;
E, claro, se vai escalar bem com o crescimento da empresa.

É neste momento que o ponto digital deixa de ser só um recurso e se transforma em uma vantagem competitiva. Afinal, quando você não precisa mais conferir manualmente cada marcação, sobra tempo (e cabeça) para cuidar do que realmente importa: pessoas.

No próximo tópico, vamos mostrar como a legislação trata o controle de ponto online e o que o RH precisa garantir para estar 100% em conformidade.

O que diz a CLT sobre ponto eletrônico?

O ponto eletrônico é permitido pela legislação e mais do que isso: é altamente recomendado para empresas que desejam crescer com organização, previsibilidade e segurança jurídica.

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) exige, desde 2019, que toda empresa com 20 ou mais colaboradores mantenha um sistema formal de controle de jornada. Esse controle pode ser manual, mecânico ou eletrônico.

Mas o que realmente regulamenta o uso do ponto eletrônico é a Portaria 671/2021 do Ministério do Trabalho, que atualizou e detalhou como esse sistema deve funcionar. Hoje, o ponto eletrônico pode ser adotado por meio de três formatos principais:

REP-C: Registrador eletrônico de ponto convencional (com hardware físico);
REP-A: Registrador de ponto alternativo (uso em condições específicas);
REP-P: Registrador por programa, que é a base dos sistemas digitais modernos.

Esse último modelo, o REP-P, é o mais usado por empresas que desejam um sistema flexível, em nuvem, acessível por aplicativo ou navegador, com autenticação segura e relatórios automatizados. Para estar em conformidade, o sistema precisa:

Garantir a inviolabilidade dos registros;
Impedir alterações automáticas ou exclusões sem justificativa;
Permitir acesso dos colaboradores ao espelho de ponto;
Gerar relatórios e arquivos oficiais, como o AFD (Arquivo Fonte de Dados), caso haja fiscalização.

E é exatamente por isso que a escolha do fornecedor é tão crítica. Atualmente, o mercado oferece diversas soluções. Entre as mais robustas, disponíveis no mercado brasileiro, está o software de RH Sesame já preparado para atender às exigências legais, com tecnologia confiável, atualizações constantes e documentação completa, tirando um enorme peso das costas do gestor de RH.

Como colocar ponto digital na empresa?

Implementar um sistema de ponto digital na empresa não é apenas instalar um software, é reestruturar um processo crítico que impacta diretamente a folha de pagamento, a legislação trabalhista e a experiência dos colaboradores.

Por isso, a pergunta “como colocar ponto digital na empresa?” deve sempre ser acompanhada de um plano estruturado, que leve em conta tecnologia, cultura e adaptação do time. Aqui estão os passos estratégicos para uma implementação eficaz:

Defina critérios de escolha claros

Antes de tudo, é preciso entender o que sua empresa realmente precisa. A jornada dos colaboradores é fixa, flexível ou híbrida? Existem diferentes escalas ou turnos? A equipe atua em campo? Essas respostas são fundamentais para escolher uma solução de ponto digital que atenda ao seu modelo operacional e não apenas a uma promessa genérica. Um bom início é mapear essas variáveis antes mesmo de analisar fornecedores.

Escolha uma solução homologada e segura

O sistema adotado deve estar em conformidade com a Portaria 671/2021, garantir a inviolabilidade dos registros e oferecer recursos essenciais, como espelho de ponto acessível, alertas automáticos, controle de horas extras e geração de relatórios auditáveis.

Soluções como a Sesame, por exemplo, já vêm preparadas para atender às exigências legais, unindo segurança jurídica a uma ótima experiência para o RH e para os colaboradores.

Comunique, treine e engaje o time

A tecnologia só entrega resultado quando é bem adotada pelas pessoas. Por isso, envolva os colaboradores desde o início do processo: explique os benefícios, facilite o acesso e ofereça treinamentos claros.

Mostrar que o novo sistema traz mais transparência e autonomia aumenta a aceitação e reduz resistências. Um time bem informado colabora mais e cobra menos retrabalho do RH.

Integre com o restante do RH

Um sistema de ponto digital eficiente não pode funcionar isolado. Ele deve se integrar com a folha de pagamento, os registros de férias e ausências, horas extras, os fluxos de aprovação e até com o sistema de avaliação de desempenho.

Quanto mais conectado for o ecossistema de RH, maior será a produtividade e menor o risco de erros operacionais. Essa integração é o que transforma a tecnologia em uma vantagem estratégica.

Monitore e otimize

A implementação é só o começo. Após colocar o sistema em operação, é fundamental acompanhar os indicadores de uso, coletar feedbacks da equipe e realizar ajustes contínuos.

Um bom fornecedor de tecnologia oferece suporte ativo, atualizações frequentes e adaptações personalizadas conforme o crescimento da empresa. Isso garante que o sistema continue eficiente e alinhado com a realidade do negócio.

Qual o melhor relógio de ponto para pequenas, médias e grandes empresas?

A escolha do relógio de ponto ideal depende diretamente do porte e das necessidades operacionais da empresa. Não se trata apenas de investir em tecnologia, mas em encontrar a solução certa para o seu contexto de gestão, garantindo controle eficiente da jornada, segurança jurídica e praticidade no dia a dia do RH.

A seguir, destacamos o que deve ser considerado em cada cenário, desde pequeno negócio ao time corporativo em expansão.

Para pequenas empresas

Pequenas empresas geralmente buscam agilidade, baixo custo e facilidade de uso. Aqui, o ideal é optar por soluções digitais que dispensem hardware físico e possam ser usadas por celular ou navegador, com foco na simplicidade e automação básica. Considere:

Sistema em nuvem, sem necessidade de instalação;
Registro de ponto por aplicativo, com geolocalização, permitindo, por exemplo, bater o ponto por WhatsApp;
Espelho de ponto acessível ao colaborador;
Plano enxuto, com suporte e conformidade legal inclusos;
Integração simples com folha de pagamento.

Para empresas médias

Empresas em fase de crescimento precisam de soluções que ofereçam mais controle e escalabilidade, sem perder a praticidade. Aqui, vale a pena investir em sistemas com funcionalidades mais robustas e maior capacidade de customização. Considere:

Gestão de múltiplas escalas e turnos;
Alertas automáticos de jornada e ausências;
Relatórios gerenciais de RH personalizáveis;
Suporte técnico ativo e treinamento para o time de RH;
Possibilidade de integrar módulos de RH (férias, licenças, etc).

Para grandes empresas

Grandes empresas lidam com alto volume de colaboradores, múltiplas unidades e operações complexas. Neste cenário, o sistema de ponto precisa ser altamente robusto, seguro, auditável e 100% integrado com os demais processos de RH. Considere:

Solução compatível com REP-P ou hardware integrado (quando necessário);
Capacidade de customizar jornadas, regras e políticas específicas;
Integração com ERP, folha de pagamento e BI corporativo;
Alta disponibilidade, backups automáticos e trilha de auditoria completa;
Funcionalidades avançadas, como central de escalas, banco de horas e dashboards gerenciais.

Independentemente do tamanho da sua operação, o que realmente importa é ter um sistema de ponto digital que acompanhe o ritmo do seu crescimento, garanta conformidade legal e facilite a rotina do RH, sem burocracia, sem retrabalho e com total visibilidade dos dados.

A Sesame é uma plataforma completa de RH que se adapta às necessidades de pequenas, médias e grandes empresas, com soluções escaláveis, intuitivas e integradas. Do registro de ponto ao desempenho do time, tudo em um só lugar.

Teste gratuitamente por alguns dias e veja na prática como é simples transformar a forma como sua empresa gerencia o tempo e cuida das pessoas.

Quer avaliar nosso artigo?

Avaliação média:

4 estrelas (74 votos)

★★★★☆

Cristina Martín

Diretor de Recursos Humanos at Sesame RH | Website | + posts

Sou uma profissional com mais de 20 anos de experiência em diferentes áreas de Recursos Humanos, como recrutamento, treinamento, prevenção de riscos ocupacionais e gerenciamento de pessoal.