Desempenho e produtividade

Relatórios de desempenho que conectam performance à cultura da empresa

Saiba como criar relatórios de desempenho que fortalecem a cultura organizacional e melhoram os resultados do time de forma contínua.

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Lukas Letieres

HR Consultant

relatórios de desempenho

18 de junho, 2025


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Todo gestor de RH sabe que números isolados não contam a história inteira, especialmente quando se trata de pessoas. É por isso que os relatórios de desempenho evoluíram: deixaram de ser meros instrumentos de controle e passaram a cumprir um papel estratégico.

Quando bem construídos, ajudam a conectar os resultados que a empresa busca com a cultura que deseja fortalecer. Em um cenário de turnover crescente e engajamento instável, interpretar a performance com sensibilidade e visão de futuro é o que diferencia lideranças reativas de lideranças verdadeiramente transformadoras.

Nesse processo, o software de avaliação de desempenho assume um papel central. Mais do que automatizar formulários ou gerar gráficos, as plataformas especializadas ajudam a estruturar ciclos de avaliação, padronizar critérios, capturar feedbacks qualitativos e, principalmente, transformar dados dispersos em decisões coerentes. C

om a tecnologia certa, o RH assume o volante da performance, e alinha, em uma mesma narrativa, expectativas, comportamentos e objetivos de negócio.

O que são relatórios de desempenho e por que eles se tornaram fundamentais para o RH moderno?

Nos últimos anos, os relatórios de desempenho deixaram de ser meras planilhas com notas e prazos. Em empresas que valorizam a cultura organizacional e a estratégia de pessoas, eles passaram a ocupar um espaço central na gestão de talentos, como explica Cristina Martín, Diretora de RH da Sesame:

“Hoje, são ferramentas indispensáveis para alinhar comportamentos ao propósito da organização, medir impacto com precisão e fortalecer a cultura que sustenta a performance a longo prazo. Afinal, o que está por trás de um relatório diz mais sobre a empresa do que os números que ele apresenta. Avaliar desempenho é escolher o que merece visibilidade e isso molda a cultura que vai permanecer.”

Como fazer um relatório de desempenho estratégico e relevante para o negócio?

Fazer um relatório de desempenho não significa somente reunir dados e aplicar uma escala de notas. Um relatório eficaz nasce de decisões bem pensadas, alinhadas à realidade da empresa e à maturidade da equipe. A seguir, veja como estruturar relatórios que criam impacto real.

Comece definindo o objetivo central da avaliação

Toda avaliação começa com uma pergunta-chave: para que este relatório de desempenho será usado? A clareza sobre o objetivo guia todo o processo de construção e aumenta a relevância dos dados coletados, como por exemplo:

  • Identificar gaps de performance e traçar planos de ação;
  • Embasar decisões de promoção ou bônus;
  • Criar uma cultura de feedback contínuo e desenvolvimento;
  • Medir a aderência dos colaboradores à cultura organizacional e aos valores da empresa;

Escolha critérios alinhados à cultura e às metas estratégicas

Relatório de desempenho genéricos entregam pouco valor. Para que tenham impacto, os critérios avaliados precisam refletir os comportamentos e resultados que a empresa deseja reforçar. Avaliar é, também, ensinar o que importa. Observe:

  • Empresas que valorizam inovação devem medir criatividade, flexibilidade e iniciativa;
  • Ambientes que priorizam colaboração precisam avaliar escuta ativa, empatia e trabalho em equipe;
  • Negócios com metas de expansão devem incluir foco em resultados, gestão do tempo e adaptabilidade.

Segundo Cristina Martín, “quando avaliamos o que de fato impulsiona os resultados e reforça os valores da empresa, o relatório se torna uma ferramenta de gestão da cultura, não apenas de controle.”

Integre dados quantitativos e qualitativos para dar profundidade à análise

Relatórios de desempenho eficazes vão além da entrega numérica. A inclusão de percepções, contextos e feedbacks transforma o relatório em uma ferramenta de aprendizado e desenvolvimento contínuo.

  • Metas atingidas, prazos cumpridos e resultados concretos (quantitativos);
  • Feedbacks de colegas, gestores e autoavaliações profissionais (qualitativos);
  • Narrativas que contextualizam o desempenho e oferecem pistas sobre o potencial futuro;
  • Sinais de alerta sobre fit cultural ou desgaste emocional.

Um bom relatório combina “o quê” foi feito com “como” e “por que” foi feito. É essa combinação que permite tomar decisões mais humanas e mais acertadas.

Use ferramentas para padronizar, escalar e reduzir o viés

À medida que a empresa cresce, a consistência nas avaliações se torna um desafio. Como reforça Cristina Martín:

“Usar tecnologia é o caminho mais eficiente para estruturar um processo justo, replicável e transparente. Mas é importante lembrar, que padronizar não é engessar, é garantir que todos sejam avaliados com justiça, clareza e foco no que realmente importa.”

Tendo isso em mente, observe as vantagens de usar plataformas especializadas, a exemplo de um software de RH, como a Sesame:

  • Avaliações 90º, avaliações 180º ou avaliações 360º, com critérios padronizados para diferentes funções;
  • Ciclos automatizados com notificações, lembretes e prazos definidos;
  • Dashboards visuais que permitem identificar padrões e tendências rapidamente;
  • Registro histórico de avaliações para mapear evolução individual e por time.

Quais são os principais indicadores de desempenho para orientar decisões e desenvolver talentos?

Escolher indicadores de RH bem definidos funcionam como bússolas para o desenvolvimento. São eles que guiam a análise, revelam padrões e orientam as ações que o RH deve priorizar.

Para orientar a sua escolha, siga com a leitura e veja os indicadores mais relevantes.

Entregas individuais e resultados concretos (OKRs ou KPIs)

Foco nas metas entregues com base em objetivos definidos. São os dados que mostram produtividade, clareza de direção e impacto direto no negócio.

  • Acompanham o desempenho frente a metas claras e objetivas;
  • Permitem avaliar consistência, produtividade e foco em resultados;
  • Ajudam a conectar o esforço individual com os objetivos organizacionais.

Competências comportamentais

Comportamento também é performance. A avaliação por competências mostra como o colaborador colabora, se comunica, resolve problemas e se relaciona com os valores da empresa.

  • Medem alinhamento com valores como colaboração, empatia, proatividade;
  • Revelam o impacto do colaborador no clima e na dinâmica do time;
  • Fundamentam planos de desenvolvimento e ações de feedback.

Potencial de crescimento

Mais do que avaliar o agora, é essencial prever o que está por vir. O potencial indica quem pode crescer, liderar e assumir novos papéis.

  • Identificam talentos com perfil para assumir novas responsabilidades;
  • Suportam decisões sobre sucessão, promoção e movimentações internas;
  • Avaliam soft skills como liderança, visão estratégica e adaptabilidade.

Engajamento e alinhamento cultural

Engajamento não se impõe, se mede. E quando o colaborador está alinhado à cultura, ele entrega mais e permanece mais tempo.

  • Medem o quanto o colaborador compartilha dos valores e propósito da empresa;
  • Apontam riscos de desconexão emocional ou intenção de saída;
  • São fundamentais para estratégias de retenção e employer branding.

Quais são os principais tipos de avaliação de desempenho e como aplicá-los com inteligência?

Cada tipo de avaliação oferece uma lente diferente. Escolher o formato certo para o momento certo é o que garante a precisão e a aceitação do processo.

Avaliação 90º: visão direta da liderança imediata

O gestor direto avalia o colaborador com base em metas e comportamentos observados no dia a dia.

  • Ideal para times operacionais ou em fase de estruturação;
  • Foco na performance sob supervisão direta;
  • Requer cuidado para não reforçar vieses ou dependência hierárquica.

Avaliação 180º: equilíbrio entre visão do líder e do colaborador

Uma troca entre quem avalia e quem é avaliado. Mais diálogo, mais clareza e mais responsabilização.

  • Estimula o diálogo e a percepção mútua;
  • Promove transparência e escuta ativa;
  • Reforça o protagonismo do colaborador sobre sua evolução.

Avaliação 360º: visão completa a partir de múltiplas fontes

Uma das abordagens mais completas. Ideal para organizações maduras, pois exige confiança e cultura de feedback.

  • Indispensável para cargos de liderança ou equipes multidisciplinares;
  • Envolve pares, subordinados, líderes e autoavaliação;
  • Fortalece a cultura de feedback e reduz pontos cegos na gestão.

Autoavaliação guiada: estímulo à autorresponsabilidade

Convida o colaborador a refletir sobre suas entregas, atitudes e caminhos de desenvolvimento.

  • Permite que o colaborador reflita sobre sua própria trajetória;
  • Reforça autonomia e protagonismo;
  • Deve ser guiada por perguntas bem formuladas e objetivos claros.

Veja os principais pontos a considerar ao implantar relatórios mais estratégicos

A avaliação não começa no formulário. Começa na preparação e na construção de um ambiente que apoie, entenda e valorize o processo. Esses são os pilares para garantir impacto real.

Garanta transparência com o time

Evite surpresas e comunique com clareza. Transparência cria segurança e aumenta a adesão.

  • Explique o propósito da avaliação desde o início.
  • Alinhe expectativas com lideranças e colaboradores.
  • Deixe claro como os dados serão usados e por quem.

Deixe os critérios de avaliação visíveis e compreensíveis

Critérios vagos geram ruídos. Quando todos sabem o que está sendo avaliado, o processo se torna mais justo.

  • Evite termos vagos ou subjetivos.
  • Apresente exemplos do que se espera em cada competência.
  • Use uma linguagem acessível e alinhada à cultura interna.

Prepare os líderes para conduzir e interpretar os relatórios

Quem lidera, também avalia. E para isso, precisa estar preparado. Uma liderança sem preparo pode comprometer toda a credibilidade da avaliação.

  • Ofereça treinamentos curtos, diretos e práticos.
  • Ensine como dar feedbacks construtivos e lidar com resistência.
  • Reforce o papel da liderança como facilitadora do desenvolvimento.

Estabeleça ciclos regulares e consistentes

A consistência é o que transforma um processo pontual em uma cultura organizacional. Ciclos previsíveis ajudam o RH a medir, comparar e agir.

  • Avaliações semestrais combinadas com check-ins trimestrais aumentam a eficácia.
  • Evite processos longos e espaçados, que geram esquecimento e desengajamento.
  • Ajuste os ciclos conforme a maturidade e o ritmo da empresa.

A tecnologia como aliada na conexão entre cultura e performance

Plataformas especializadas têm o potencial de transformar completamente a forma como o RH avalia e desenvolve pessoas. Um software de RH como o da Sesame, por exemplo, permite padronizar ciclos de desempenho, aplicar avaliações 90º, 180º ou 360º de maneira intuitiva, acompanhar evolução por competências e integrar resultados com indicadores de turnover, engajamento e desenvolvimento.

Tudo isso em um ambiente visual, seguro e construído para o dia a dia do RH, do planejamento à entrega dos feedbacks.

A Sesame oferece versão para teste grátis, é possível experimentar essas funcionalidades sem compromisso e descobrir, na prática, como o RH pode liderar a performance com estratégia, dados e cultura.

Avaliar bem é mais do que medir: é construir confiança, propósito e evolução constante. Experimente Sesame agora mesmo!

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HR Specialist at Sesame RH | + posts

Como especialista em RH, tenho mais de 10 anos de experiência na gestão de relações trabalhistas, como a coordenação de benefícios e programas de desenvolvimento de carreira, ajudando a fortalecer a gestão de pessoas.


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