Desempenho e produtividade
Guia completo do modelo de avaliação de desempenho para empresas
Conheça a potência do modelo de avaliação de desempenho e aprenda quando e como usar cada tipo de forma estratégica.
Desempenho e produtividade
Conheça a potência do modelo de avaliação de desempenho e aprenda quando e como usar cada tipo de forma estratégica.
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Lukas Letieres
HR Consultant
13 de junho, 2025
Avaliar não é somente preencher formulário. Se os resultados das suas avaliações não geram planos de ação, desenvolvimento real ou decisões estratégicas, o problema pode estar no modelo escolhido. Um bom modelo de avaliação de desempenho é a base de todo o processo, e escolher o formato errado significa investir tempo para colher pouco ou nada em troca.
Atualmente, esse processo ganhou ainda mais impulso com as novas tecnologias. Com o suporte de um software de avaliação de desempenho, é possível estruturar ciclos personalizados, aplicar diferentes modelos conforme o perfil da equipe e transformar dados em decisões consistentes. A tecnologia certa ajuda o RH a sair da subjetividade e atuar com clareza, escala e inteligência.
Compreender os diferentes modelos de avaliação de desempenho é essencial para adaptar o processo à cultura, maturidade e estrutura de cada organização. Não existe fórmula universal, mas há modelos consagrados que funcionam como base para decisões mais estratégicas, como explica Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame RH:
“Muita empresa aplica um modelo por modismo ou economia de tempo. Mas a pergunta que o RH precisa fazer é: esse formato gera valor para as lideranças? Conecta desenvolvimento com estratégia? Se a resposta for não, é hora de repensar.”
O mais eficaz não é escolher o modelo mais conhecido, e sim o mais adequado para o seu contexto. Por isso, vale entender como cada tipo de avaliação funciona e em que situações ele gera mais impacto. Observe abaixo:
A avaliação 90° é forma mais tradicional e direta: o colaborador é avaliado exclusivamente pelo seu gestor imediato.
Na avaliação 180° o processo inclui duas visões: a do gestor e a do próprio colaborador (autoavaliação).
A avaliação 360° amplia a análise ao incluir feedbacks de colegas, subordinados, gestores e até clientes internos.
Já a avaliação por objetivos é focada em metas.
A avaliação de desempenho por competências avalia o domínio de habilidades técnicas e comportamentais essenciais para a função. Ajuda a alinhar comportamentos com cultura organizacional e é ideal para empresas que valorizam o desenvolvimento contínuo de soft e hard skills.
A escolha do modelo de avaliação de desempenho depende de múltiplos fatores: estrutura de equipe, cultura, objetivos de negócio, maturidade das lideranças e até o momento da empresa. Aplicar um modelo sofisticado em um time que nunca passou por feedback estruturado pode ser um tiro no pé.
Por iss, antes de selecionar o modelo ideal, considere os seguintes aspectos:
“O modelo precisa conversar com a realidade da empresa, não com a tendência do mercado. É melhor aplicar um modelo simples com consistência do que um sofisticado de forma superficial.”
Uma avaliação só cumpre seu papel quando é bem estruturada. Não basta copiar perguntas de modelos prontos ou aplicar questionários genéricos. É preciso pensar na experiência de quem responde e na utilidade de quem analisa.
Defina com exatidão o que está sendo avaliado. Se for desempenho técnico, quais entregas são esperadas? Se for comportamento, quais atitudes são valorizadas? Evite conceitos vagos como “boa comunicação” sem contextualização.
O colaborador precisa entender o que está sendo perguntado. Evite jargões, termos técnicos ou frases ambíguas. A clareza melhora a qualidade das respostas.
Estabeleça escalas coerentes, com descrições claras para cada nível. Isso ajuda a reduzir o viés avaliativo e torna os resultados comparáveis entre pessoas e ciclos.
Permita que avaliadores e avaliados expliquem suas respostas. Os dados qualitativos enriquecem a análise e ajudam a capturar nuances que as notas não revelam.
Avaliar uma vez por ano pode ser pouco. Avaliar todo mês, excessivo. O ideal é definir uma frequência compatível com a dinâmica da empresa, e mantê-la com consistência.
Com tantos formatos, critérios e dados envolvidos, a tecnologia deixa de ser um suporte e passa a ser peça central ao aplicar os modelos de avaliação de desempenho. Um software de RH completo permite automatizar fluxos, personalizar formulários por equipe ou cargo, gerar relatórios visuais e acompanhar a evolução individual ao longo do tempo.
Hoje, o mercado brasileiro conta com diversas opções. Entre as mais robustas e completas está a Sesame, um sistema modular e intuitivo, que vai além das avaliações e oferece ferramentas para gestão de metas, comunicação interna, engajamento e desenvolvimento de talentos.
Você pode experimentar gratuitamente o software da Sesame, e ver, na prática como é possível transformar o processo de avaliação em algo relevante, ágil e estratégico, sem depender de planilhas ou processos manuais.
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Como especialista em RH, tenho mais de 10 anos de experiência na gestão de relações trabalhistas, como a coordenação de benefícios e programas de desenvolvimento de carreira, ajudando a fortalecer a gestão de pessoas.