Desempenho e produtividade
Avalie melhor: transforme seu questionário de desempenho em ferramenta estratégica
Use o questionário de avaliação de desempenho de forma estratégica para gerar dados, engajamento e performance para o seu time!
Desempenho e produtividade
Use o questionário de avaliação de desempenho de forma estratégica para gerar dados, engajamento e performance para o seu time!
Precisa de ajuda?
Lukas Letieres
HR Consultant
13 de junho, 2025
Usar um questionário de avaliação de desempenho como simples checklist é um erro comum e caro no RH. Em vez de gerar insights, ele acumula respostas que não orientam ações nem ajudam no desenvolvimento real dos colaboradores.
A ferramenta, que deveria ser estratégica, vira burocracia e o resultado é desmotivação, desperdício de tempo e uma cultura que mede, mas não evolui. Para o gestor de RH, isso significa não apenas perda de produtividade, mas também de credibilidade.
O que muitas empresas ainda não percebem é que o valor do processo não está só nas perguntas, mas no que se faz com as respostas. E aqui entra o diferencial de ter à disposição a tecnologia.
Com um bom software de avaliação de desempenho é possível transformar dados em diagnósticos práticos, facilitar análises comparativas e alinhar os resultados à estratégia de negócios.
A qualidade da avaliação começa com a qualidade das perguntas. Não basta copiar modelos prontos. É preciso formular questões que estimulem reflexão, forneçam dados objetivos e revelem padrões de comportamento e performance.
Segundo a pesquisa da Deloitte de 2024 sobre gestão de talentos, 74% dos líderes de RH consideram a avaliação de desempenho um processo pouco eficaz pela superficialidade dos questionários aplicados.
Quem faz o alerta é Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame RH. Segundo ele, é preciso reverter esse cenário investindo em perguntas que vão além básico e explorem dimensões específicas da função e da cultura da empresa:
“Uma boa pergunta de avaliação não é neutra. Ela provoca. Ela faz o colaborador parar e pensar sobre como contribui para os resultados, e como pode evoluir. Essa autorreflexão é o primeiro passo para o crescimento.”
Veja exemplos de perguntas por categorias que podem lhe inspirar:
Essas perguntas, quando bem contextualizadas e seguidas de espaço para feedback estruturado, deixam de ser burocráticas e passam a gerar desenvolvimento real.
A autoavaliação de desempenho pode ser um dos momentos mais ricos do processo, ou completamente irrelevante. Tudo depende de como ela é conduzida. É aí que entra a importância de ter atenção resobrada com o questionário de avaliação de desempenho.
Segundo Tiago Santos, o erro mais frequente é pedir para o colaborador “dar uma nota para si mesmo” sem critério nem contexto:
“Isso não apenas mina a objetividade, como alimenta inseguranças e comparações injustas. É fundamental lembrar que a autoavaliação madura não é um exercício de vaidade, mas um um exercício de responsabilidade. Ao reconhecer seus pontos fortes e limitações, o colaborador se posiciona como protagonista do seu desenvolvimento.”
Neste contexto, use perguntas reflexivas, com foco em comportamentos e aprendizados, como:
Esses estímulos não apenas orientam a conversa de feedback, mas também incentivam o pensamento crítico, algo escasso, mas essencial em culturas de alta performance.
Existem diversas formas de monitorar a performance do time, e cada uma delas oferece uma perspectiva diferente. O ideal é integrar mais de um tipo ao questionário de avaliação de desempenho, para ampliar a visão sobre o colaborador. Entre os modelos mais usados, destacam-se:
Ao cruzar diferentes fontes e métodos, o RH obtém uma leitura mais justa e contextualizada da performance. O questionário, nesse caso, funciona como espinha dorsal do processo, garantindo consistência entre todos os formatos.
Um bom questionário exige mais do que boas perguntas. Ele precisa ter estrutura, clareza e propósito. Veja os pontos que exigem atenção redobrada na hora de construir seu formulário:
“Você acha que tem bom desempenho?” é uma pergunta que não leva a lugar algum. Prefira questões situacionais ou que envolvam análise de ações concretas.
Excesso de perguntas desmotiva. Poucas perguntas limitam a análise. Um bom equilíbrio está entre 8 e 15 itens, dependendo do nível da função avaliada.
Evite aplicar o mesmo formulário para todos os níveis. Um estagiário e um gestor não devem ser avaliados com os mesmos critérios e linguagem.
Além das respostas estruturadas, reserve espaço para comentários abertos, tanto do colaborador quanto do avaliador. É nesses campos que aparecem os insights mais valiosos.
Em avaliações 360°, o anonimato é essencial para garantir respostas sinceras. Informe isso com clareza e mantenha o sigilo dos dados.
Mesmo com um bom processo e as perguntas certas, o RH ainda pode tropeçar se não tiver as ferramentas adequadas para transformar dados em decisões. É nesse ponto que a tecnologia faz toda a diferença.
Automatizar etapas, centralizar informações e garantir uma análise comparável entre equipes e ciclos reduz a subjetividade e eleva a maturidade da gestão de performance.
“Ferramentas digitais bem implementadas não substituem a análise humana, elas potencializam o olhar do gestor. Um bom software permite que o RH pare de apagar incêndios e passe a trabalhar de forma estratégica, com visão de longo prazo”, ressalta Tiago Santos.
Hoje, o mercado brasileiro conta com algumas opções de plataformas que oferecem recursos de avaliação, desde modelos prontos de questionários até relatórios avançados de performance.
Entre as soluções mais completas está a plataforma da Sesame, um software de RH completo, que vai além da avaliação e atua de forma integrada com outras frentes da gestão de pessoas.
Entre as funcionalidades mais relevantes para a área de desempenho, destacam-se:
Com o apoio dessas soluções, o RH passa a operar com mais agilidade, precisão e capacidade analítica, transformando a avaliação de desempenho de uma tarefa obrigatória em uma ferramenta de gestão estratégica.
A Sesame, por exemplo, oferece uma versão gratuita para teste. Assim, é possível experimentar esse salto de qualidade sem comprometer orçamento ou cronograma.
Como especialista em RH, tenho mais de 10 anos de experiência na gestão de relações trabalhistas, como a coordenação de benefícios e programas de desenvolvimento de carreira, ajudando a fortalecer a gestão de pessoas.