Desenvolvimento profissional

Avaliação de reação: como entender o que a equipe achou do treinamento

A avaliação de reação é uma poderosa aliada para medir o impacto dos treinamentos do seu time. Veja o que é e como aplicar agora mesmo!

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Lukas Letieres

HR Consultant

avaliação de reação

3 de junho, 2025


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Aplicar um treinamento e não ouvir a opinião de quem participou é como lançar um produto sem escutar o cliente. A avaliação de reação é justamente o primeiro passo para entender se a experiência foi positiva, se o conteúdo fez sentido e se a equipe saiu motivada a aplicar o que aprendeu.

Por isso, essa é uma etapa essencial para empresas que investem na capacitação dos times. Neste artigo, você vai entender como aplicar a avaliação de reação na prática, quais perguntas usar e como transformar o feedback da equipe em uma ferramenta estratégica de desenvolvimento.

Você também vai descobrir como o uso de um aplicativo de gestão de treinamentos pode deixar o processo ainda mais simples, com a automatização do envio de formulários, coleta de respostas em tempo real e geração de relatórios com insights valiosos para o RH.

O que é avaliação de reação e por que ela é importante para o RH?

A avaliação de reação é a primeira etapa na análise da eficácia de um treinamento corporativo. Para Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame RH e Top Voice do LinkedIn, este tipo de avaliação tem como objetivo medir a percepção dos participantes logo após o término do curso, entendendo se o conteúdo foi relevante, se a experiência foi positiva e se o formato atendeu às expectativas:

“Diferente de uma prova ou teste de conhecimento, a avaliação de reação não mede o quanto o colaborador aprendeu, mas sim como ele se sentiu em relação ao treinamento. Essa percepção inicial é fundamental, pois influencia diretamente na motivação para aplicar o conteúdo no dia a dia. Ao adotar esse tipo de avaliação, o RH consegue identificar se o treinamento foi bem recebido, fazer ajustes nos formatos, conteúdos ou instrutores, aumentar o engajamento nas próximas capacitações, construir um histórico valioso de feedbacks e demonstrar à liderança que as decisões estão baseadas em dados concretos, e não em suposições.”

De acordo com ele, mesmo sendo simples, a avaliação de reação oferece insights valiosos sobre a experiência do colaborador e ajuda a transformar treinamentos pontuais em ações de desenvolvimento mais estratégicas.

Como fazer uma avaliação de reação simples e eficiente no dia a dia?

Aplicar a avaliação de reação de treinamento não precisa ser complexo. Com um bom planejamento e as perguntas certas, o RH consegue obter feedbacks rápidos e valiosos logo após cada treinamento, mesmo com equipes distribuídas ou rotinas apertadas. Observe os passos essenciais para montar uma avaliação eficaz:

Defina o momento ideal para aplicação

O melhor momento para coletar a reação é logo após o término do treinamento, enquanto a experiência ainda está fresca na mente do participante. Isso pode ser feito ao final da última aula ou por e-mail no mesmo dia.

Elabore perguntas diretas e objetivas

Use escalas de 1 a 5 (ou emojis, estrelas, NPS) para facilitar a resposta e garanta espaço para comentários abertos.
Alguns exemplos úteis:

  • O conteúdo foi relevante para o seu dia a dia?
  • A metodologia utilizada facilitou o aprendizado?
  • O instrutor dominava o assunto?
  • Você se sentiu motivado(a) a aplicar o que aprendeu?

Escolha o formato certo

Você pode usar formulários simples (como Google Forms), mas o ideal é contar com um aplicativo de gestão de treinamentos. Com ele, o envio da avaliação pode ser automatizado, os dados ficam centralizados e os relatórios são gerados em tempo real, economizando tempo e aumentando a precisão da análise.

Analise os dados e feche o ciclo

Não basta coletar, é preciso ler, interpretar e agir. Reúna as respostas, identifique padrões e pontos críticos, e compartilhe aprendizados com instrutores e lideranças.
Esse ciclo de melhoria contínua fortalece a cultura de desenvolvimento e mostra que o RH leva a sério a experiência do colaborador.

Quais são os 4 níveis de avaliação de treinamento?

Para entender o real impacto de um treinamento, o RH pode ir além da percepção inicial dos participantes. O modelo de Donald Kirkpatrick é o mais utilizado no mundo corporativo para medir a eficácia de programas de capacitação e se baseia em 4 níveis complementares. Confira como funciona cada etapa:

  • Reação: mede a percepção imediata dos participantes: se gostaram do conteúdo, se o formato foi adequado, se se sentiram engajados. É o ponto de partida, e muitas vezes o único aplicado na prática.
  • Aprendizado: avalia se os colaboradores realmente absorveram o conteúdo. Pode ser feito com testes, quizzes, exercícios práticos ou autoavaliação. Importante para validar se o objetivo pedagógico foi alcançado.
  • Comportamento: verifica se o que foi aprendido está sendo colocado em prática no dia a dia. Normalmente é avaliado semanas após o treinamento, com apoio de líderes ou por meio de observação direta.
  • Resultados: mede o impacto no negócio: aumento de produtividade, redução de erros, melhora no atendimento, entre outros indicadores ligados aos objetivos estratégicos da empresa.

Embora nem todas as empresas apliquem os quatro níveis, começar pela avaliação de reação de treinamento já é um passo valioso. Ela oferece dados rápidos, melhora a experiência do colaborador e ajuda o RH a evoluir continuamente suas ações de T&D.

Automatização na gestão de treinamentos: como a tecnologia otimiza o RH

A gestão de treinamentos envolve diversas etapas: planejamento, execução, acompanhamento e avaliação. Realizar todas essas atividades manualmente pode ser trabalhoso e propenso a erros.

A boa notícia é que a tecnologia oferece soluções para automatizar esses processos, tornando o trabalho do RH mais eficiente e estratégico.

Hoje é possível encontrar estes recursos em softwares de RH completos e robustos como o Sesame. Veja algumas das ferramentas que ele oferece:

Com o aplicativo de gestão de treinamentos da Sesame, é possível:

  • Planejar e organizar ações de treinamento: acompanhar projetos de treinamento e organizá-los por meio de um sistema eficaz de gerenciamento de aprendizagem profissional.
  • Desenvolver cursos personalizados e direcioná-los aos colaboradores certos: configurar o treinamento e selecionar os colaboradores que participarão de cada ação.
  • Monitorar a participação em tempo real: filtrar por funcionário e encontrar as informações necessárias na visualização detalhada de cada curso.
  • Analisar dados de forma completa: conhecer a eficiência e a rentabilidade de cada ação de treinamento, incluindo custos, duração e subsídios.
  • Gerenciar certificados: receber os certificados e enviá-los aos colaboradores através do gestor de documentos, mantendo todos os dados organizados em um só lugar.

Sobre este ponto, Tiago Santos acrescenta que:

“A automação desses processos nos permite focar no desenvolvimento estratégico dos colaboradores, ao invés de nos perdermos em tarefas operacionais. Isso eleva a qualidade dos treinamentos e o engajamento da equipe.”

Ele complementa que o uso de ferramentas como a da Sesame, possibilita uma visão clara do progresso dos treinamentos, facilitando a tomada de decisões e a identificação de necessidades futuras de capacitação.

O fato, é que a adoção de um aplicativo de gestão de treinamentos, transforma a maneira como o RH conduz o desenvolvimento de talentos, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo e alinhada aos objetivos organizacionais”, completa o profissional.

No caso da Sesame, é possível experimentar a versão gratuita por alguns dias. O teste é feito sem compromisso e possibilita ver de perto todos os recursos oferecidos pela plataforma. Aproveite!

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Diretor de Recursos Humanos at Sesame RH | Website | + posts

Sou uma profissional com mais de 20 anos de experiência em diferentes áreas de Recursos Humanos, como recrutamento, treinamento, prevenção de riscos ocupacionais e gerenciamento de pessoal.


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