Desenvolvimento profissional
Acelere o crescimento da sua empresa com um bom treinamento de funcionários
Aprenda como estruturar o treinamento de funcionários e a usar a tecnologia para escalar a capacitação com eficiência e controle.
Desenvolvimento profissional
Aprenda como estruturar o treinamento de funcionários e a usar a tecnologia para escalar a capacitação com eficiência e controle.
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Lukas Letieres
HR Consultant
3 de junho, 2025
Se a sua empresa quer crescer de forma sustentável, investir em treinamento de funcionários não é mais uma opção, é uma necessidade. Um time bem treinado entrega mais, com mais qualidade, engajamento e autonomia.
A grande questão é tirar o plano do papel sem perder tempo, dinheiro ou alinhamento com os objetivos do negócio. É aí que entra a importância de uma solução moderna de gestão de treinamentos.
Com a ferramenta certa, o RH consegue estruturar conteúdos por área, automatizar convites e avaliações, acompanhar indicadores em tempo real e garantir que cada colaborador avance nas competências que realmente fazem diferença. Tudo isso de forma simples, centralizada e mensurável. Siga com a leitura e veja mais neste artigo, criado especialmente para você.
Antes de pensar em escolher um curso ou plataforma, todo bom programa de treinamento de funcionários começa com uma pergunta-chave: “O que minha equipe precisa aprender para gerar mais valor para o negócio?” É a partir dessa reflexão estratégica que o RH consegue construir ações de capacitação que fazem sentido na prática, como explica Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame RH e Top Voice do LinkedIn:
“Treinamento eficaz não é sobre conteúdo pronto, e sim sobre propósito claro. Quando o RH entende as lacunas reais de competência e conecta isso aos objetivos da empresa, o resultado é um plano que prepara o time para desafios concretos e impacta diretamente a performance.”
A seguir, você confere as etapas essenciais para estruturar esse plano com foco em resultado.
Converse com líderes, analise indicadores de desempenho e observe as rotinas de cada área. O objetivo aqui é identificar quais competências estão em falta ou precisam ser aprimoradas, seja no atendimento, na operação, na liderança ou em áreas técnicas.
Evite treinamentos genéricos. Estabeleça metas específicas: melhorar o tempo de atendimento, reduzir erros operacionais, aumentar a produtividade, etc. Quanto mais mensurável o objetivo, mais fácil será avaliar o impacto do plano.
Nem todo conteúdo exige um curso formal. Você pode usar trilhas de aprendizagem online, sessões internas, mentorias, vídeos rápidos, dinâmicas práticas, entre outros. Leve em conta o perfil dos funcionários, o tempo disponível e os recursos da empresa.
Evite sobrecarregar os colaboradores ou planejar ações que nunca saem do papel. Divida os treinamentos por fases, priorize as competências críticas e use lembretes e notificações para garantir adesão.
Engajar os líderes é essencial. São eles que vão reforçar a importância dos treinamentos, liberar tempo da equipe e garantir que o conhecimento seja aplicado no dia a dia.
Acompanhe indicadores como participação, avaliação de conteúdo, evolução de desempenho e feedback dos líderes. O plano de treinamento de funcionários deve ser um processo contínuo, não uma ação pontual.
Com esses passos, o RH deixa de atuar no improviso e passa a entregar formação com propósito, conectada aos objetivos da empresa, às necessidades reais das equipes e aos resultados esperados no negócio.
Nem todo treinamento serve para todos os objetivos. Entender os diferentes tipos ajuda o RH a escolher a abordagem certa para cada situação, seja na integração de novos colaboradores, no desenvolvimento técnico ou na formação de líderes. Por isso, confira agora os principais tipos de treinamento de funcionários e quando os aplicar:
Aplicar o tipo ideal de treinamento no momento certo garante que o conteúdo seja relevante, bem recebido e efetivo. Além disso, permite que o RH atue de forma mais estratégica, entregando desenvolvimento sob medida para cada perfil da equipe.
A CLT não possui um único artigo dedicado ao tema, mas traz orientações importantes que impactam diretamente o planejamento e a execução de treinamentos de funcionários. Ignorar esses pontos pode gerar riscos jurídicos e passivos trabalhistas desnecessários.
Se o treinamento for exigido pela empresa para o exercício da função, ele é considerado parte da jornada de trabalho. Isso significa que deve ser realizado dentro do expediente ou, se ocorrer fora dele, deve ser remunerado como hora extra. É aí que o RH deve ficar ainda mais atento:
“Negligenciar esse ponto pode levar a processos trabalhistas”, explica Tiago.
Capacitações oferecidas fora da jornada de trabalho exigem o consentimento do colaborador e, preferencialmente, um acordo formal de compensação. Se não houver essa formalização, o tempo gasto no treinamento pode ser cobrado judicialmente como hora extra.
Em determinados setores, como construção civil, saúde, transporte e indústria, há treinamentos obrigatórios previstos por normas regulamentadoras (NRs), como a NR-6, NR-10 ou NR-35. O não cumprimento dessas exigências pode gerar multas e responsabilização em caso de acidentes.
Segundo a CLT, treinamentos realizados antes da formalização do contrato de trabalho podem caracterizar vínculo empregatício, mesmo sem registro na carteira. Por isso, o ideal é que qualquer treinamento de funcionários só ocorra após a admissão oficial.
É possível incluir no contrato cláusulas prevendo que o colaborador reembolse parte dos custos de cursos pagos pela empresa, caso peça demissão em curto prazo. Essa prática é válida, desde que esteja registrada por escrito e siga critérios razoáveis de proporcionalidade.
Planejar, executar e acompanhar treinamentos de funcionários é essencial, mas fazer isso manualmente consome tempo, gera retrabalho e dificulta a mensuração de resultados. É por isso que cada vez mais empresas estão adotando soluções tecnológicas específicas para a gestão de treinamentos no RH.
O mercado brasileiro oferece diversas soluções tecnológicas. Entre as mais robustas e completas, está o software de RH Sesame. Observe alguns dos seus recursos:
Todos os dados dos treinamentos ficam em um único lugar: participantes, cronogramas, conteúdos, avaliações e histórico de conclusão. Isso evita a dispersão de informações em planilhas, e-mails e documentos soltos.
Convites, lembretes, controle de presença e emissão de certificados podem ser automatizados. Isso reduz o trabalho manual do RH e melhora a experiência dos colaboradores.
A tecnologia permite criar planos de capacitação específicos para cada perfil, desde novos colaboradores até líderes em formação, o que garante mais relevância, engajamento e retenção do aprendizado.
É possível acompanhar quem completou cada módulo, quais treinamentos estão em andamento e como isso se conecta à performance individual e por equipe. Métricas como taxa de conclusão, avaliação de conteúdo e impacto no desempenho ficam à disposição do RH e da liderança.
Com um sistema de gestão de treinamentos, o RH consegue capacitar mais pessoas, com mais qualidade, sem aumentar a carga de trabalho. Ideal para empresas em crescimento ou com equipes distribuídas. De acordo com Tiago Santos, o trabalho do RH fica mais estratégico com a ajuda de um programa como esse:
“Ter um software de gestão de treinamentos à disposição mudou completamente a forma como o RH trabalha. Agora é possível planejar todas as ações de T&D com antecedência, acompanhar os projetos em andamento e organizar tudo em um sistema centralizado, sem depender de planilhas soltas.
Possibilita ainda, a criação de cursos personalizados para diferentes áreas e cargos, direcionando cada treinamento exatamente para os colaboradores que precisam daquela capacitação. O acompanhamento também muda: durante a execução, consigo ver em tempo real quem está participando de cada curso, filtrar por colaborador e acessar todos os detalhes com apenas alguns cliques.
E talvez o mais importante: finalmente temos uma visão completa dos dados, como custos, duração, subsídios e retorno de cada treinamento. Isso nos permite avaliar a eficiência de cada ação e tomar decisões com base em resultados reais”, completa ele.
A conclusão é que investir em tecnologia é deixar de apagar incêndios e passar a desenvolver pessoas de forma estratégica, previsível e mensurável. O lado bom é que algumas plataformas oferecem versões gratuitas para teste, como é o caso da Sesame. Aproveite a oportunidade para experimentar as ferramentas e transformar a gestão do RH na sua empresa.