Gestão de férias e ausências
O que é rotatividade e como ela afeta sua empresa
Entenda o que é rotatividade, por que ela acontece e como este índice afeta cultura, produtividade e retenção de talentos.
Gestão de férias e ausências
Entenda o que é rotatividade, por que ela acontece e como este índice afeta cultura, produtividade e retenção de talentos.
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Lukas Letieres
HR Consultant
9 de junho, 2025
Saber exatamente o que é rotatividade é o primeiro passo para entender por que tantos planos de crescimento não saem do lugar. A rotatividade de colaboradores não é apenas uma métrica de entrada e saída, mas um sinal claro de que algo na experiência do colaborador está falhando.
Quando a empresa se torna um ponto de passagem, e não de permanência, o custo ultrapassa a planilha. A produtividade sofre, o clima se desgasta e a cultura se dilui.
A rotatividade não afeta apenas o RH, já que ela impacta diretamente a liderança, o financeiro, o planejamento estratégico e a imagem da marca empregadora. O mais grave é que, quase sempre, o problema não está no mercado. Está dentro de casa.
Nesse processo de análise e correção, o uso de um software de gestão de férias e ausências pode ser decisivo. Ele ajuda a mapear padrões de absenteísmo, identificar sobrecarga de equipes e antecipar riscos de desligamento, tornando o diagnóstico mais objetivo e a ação mais eficaz.
Por isso é tão importante olhar para dentro e avaliar a gestão. Continue a leitura e descubra o que é e como combater estrategicamente a rotatividade.
Rotatividade é o indicador que mede a frequência com que colaboradores deixam a empresa em um determinado período. Pode parecer um dado puramente quantitativo, mas carrega informações qualitativas profundas.
Segundo o Painel do CAGED (2024), o Brasil registrou uma média de 3,8% de rotatividade mensal no primeiro semestre, com destaque para setores como call center, varejo e logística. Em alguns casos, isso significa trocar praticamente um quarto da equipe ao longo do ano.
Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame RH, explica que uma empresa com alta rotatividade enfrenta o desafio de manter consistência, repassar cultura e preservar conhecimento :
“A rotatividade é o reflexo daquilo que a liderança não quer encarar. Quando começa a parecer normal perder bons profissionais, o problema já não é pontual, é estrutural”.
Experimente agora nossa calculadora de taxa de rotatividade e descubra, em segundos, o impacto real da saída de colaboradores na sua empresa.
A rotatividade raramente é um evento isolado. Na maioria dos casos, ela é resultado de um acúmulo de pequenas falhas de gestão, cultura organizacional, comunicação interna e estrutura. Entender suas causas é essencial para agir com estratégia e não apenas com medidas paliativas.
A seguir, os fatores mais recorrentes que impulsionam a saída voluntária ou o desligamento precoce de talentos:
Antes de aplicar soluções, é preciso entender a raiz. Muitos gestores buscam resolver a rotatividade com campanhas de engajamento ou ajustes salariais, mas sem tratar os verdadeiros motivos. Para Tiago, o diagnóstico da rotatividade exige mais do que relatórios:
“Muitos gestores olham para a rotatividade como um número, mas ela é, na verdade, um reflexo da experiência de trabalho. Onde há ruído constante, sobrecarga ou falta de diálogo, o pedido de demissão vira apenas o desfecho previsível. O papel do RH é identificar esses sinais antes que eles virem estatística.”
A seguir, veja os pontos fundamentais que precisam estar no radar do RH.
Se a maioria dos desligamentos acontece em menos de um ano, o problema pode estar no onboarding, no alinhamento de expectativas ou na falta de estrutura de integração.
Entrevistas de desligamento são subutilizadas. Quando bem conduzidas, revelam padrões que não aparecem nos relatórios: liderança tóxica, sobrecarga, invisibilidade ou falta de futuro.
Grande parte da decisão de sair está ligada à relação com o gestor imediato. Times com liderança despreparada apresentam maior propensão a pedidos de demissão.
Departamentos com baixo clima tendem a apresentar maior rotatividade. Ferramentas de escuta e pesquisas de pulso ajudam a antecipar saídas antes que aconteçam.
Calcular quanto custa cada substituição (recrutamento, treinamento, produtividade perdida) ajuda a sensibilizar lideranças sobre a importância de reter talentos de forma estratégica.
Para empresas que desejam controlar a taxa de rotatividade, uma saída estratégica é investir em plataformas especializadas. Um software de RH, por exemplo, como o Sesame, ajuda o RH a transformar dados soltos em estratégia de retenção. Com ele, é possível cruzar indicadores de permanência, ausências, clima, desempenho e feedbacks em um único painel.
A plataforma permite ainda monitorar padrões por setor, identificar gestões com alto índice de saídas e automatizar fluxos de onboarding e desenvolvimento. Tudo isso com visualização em tempo real e relatórios claros para lideranças.
Teste gratuitamente e veja como a Sesame pode ajudar sua empresa a virar o jogo da rotatividade com dados e consistência.
Sou uma profissional com mais de 20 anos de experiência em diferentes áreas de Recursos Humanos, como recrutamento, treinamento, prevenção de riscos ocupacionais e gerenciamento de pessoal.