Gestão de férias e ausências
Como diminuir a rotatividade na empresa
Descubra o que realmente causa a rotatividade nas empresas, aprenda a reduzir o índice com inteligência, estratégia e tecnologia.
Gestão de férias e ausências
Descubra o que realmente causa a rotatividade nas empresas, aprenda a reduzir o índice com inteligência, estratégia e tecnologia.
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Lukas Letieres
HR Consultant
9 de junho, 2025
A rotatividade, também conhecida como turnover, é um dos desafios mais persistentes enfrentados por gestores de RH em empresas de todos os tamanhos. Quando um colaborador deixa a organização, não é apenas um cargo que fica vago: é o conhecimento que vai embora, o investimento em treinamento que se perde, é a equipe que se desestabiliza.
A rotatividade custa caro, e nem sempre é sobre números. É um índice que tem como consequência direta um clima ruim, a baixa produtividade e danos silenciosos à cultura da empresa.
Em um mercado cada vez mais competitivo e com colaborações mais fluidas, diminuir a rotatividade significa mais do que reter pessoas. É construir vínculos, promover um ambiente de desenvolvimento real e criar espaço para que talentos queiram ficar, e não apenas cumprir expediente. Apoiar esse esforço com um software de gestão de férias e ausências ajuda a mapear ausências recorrentes, diagnosticar sinais de esgotamento e agir preventivamente antes que a saída se torne inevitável.
Neste artigo, vamos analisar o que está por trás da alta rotatividade e como agir com estratégia, consistência e dados.
Rotatividade não é resultado apenas de propostas melhores ou pacotes de benefícios mais atrativos. Na maioria das vezes, ela nasce dentro da empresa: é alimentada pela falta de escuta, por lideranças despreparadas, por promessas que não se cumprem e por ambientes que exigem mais do que devolvem.
Dados da Robert Half divulgados em 2024 mostram que 42% dos profissionais que pediram demissão no último ano o fizeram por se sentirem desvalorizados. O motivo financeiro apareceu em apenas 29% dos casos. Ou seja, a rotatividade tem menos a ver com o mercado e mais a ver com a gestão.
Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame RH, reforça:
“A empresa que não sabe ouvir perde antes de negociar. Rotatividade é, quase sempre, um sintoma de abandono emocional. Quando o colaborador desiste é porque ele já tentou de várias formas ser notado e não conseguiu”.
De acordo com ele, entre os fatores mais comuns que contribuem para esse cenário, estão:
Antes do pedido formal de demissão, o desligamento acontece em etapas. O colaborador se afasta emocionalmente, diminui o ritmo, evita conversas, participa menos das reuniões e deixa de contribuir como antes.
Esses sinais costumam ser visíveis para lideranças atentas, mas passam despercebidos em ambientes com foco exclusivo em metas.
Por isso, monitorar o clima organizacional, ouvir ativamente e analisar padrões de comportamento são formas eficazes de detectar essa rotatividade silenciosa. A tecnologia também pode ajudar com insights comportamentais e cruzamento de dados de desempenho, presença e feedbacks.
Reduzir a rotatividade exige estratégia, consistência e atuação coordenada entre RH e liderança. Não há solução mágica, mas há caminhos claros que podem mudar esse cenário.
A maioria dos pedidos de demissão tem relação direta com o gestor imediato. Formar lideranças que saibam escutar, desenvolver e reconhecer seus times é uma das formas mais eficazes de reter talentos.
Trilhas de carreira bem definidas, promoções transparentes e metas de desenvolvimento acessíveis mostram ao colaborador que ele pode crescer sem precisar sair.
Validação não é sobre prêmios, mas sobre constância. Colaboradores que se sentem vistos têm menos intenção de deixar a empresa. Pequenos reconhecimentos semanais fazem mais diferença do que uma campanha anual.
Os primeiros 90 dias definem a permanência. Um onboarding engessado ou confuso aumenta o risco de turnover precoce. Planeje bem, acompanhe de perto e ajuste conforme o perfil do time.
Modelos flexíveis, banco de horas, jornadas adaptadas: tudo isso contribui para reter sem controlar. Quando o colaborador sente autonomia, ele tende a se comprometer mais com a entrega.
Com uma plataforma especializada, a exemplo de um software de RH, como o Sesame, é possível acompanhar indicadores de rotatividade em tempo real, cruzar dados de ausências, avaliação de desempenho, feedbacks e identificar padrões de risco antes que eles se tornem desligamentos.
A plataforma ainda permite criar fluxos personalizados de onboarding, trilhas de desenvolvimento, planos de carreira e programas de reconhecimento. Com isso, o RH deixa de operar no escuro e passa a tomar decisões baseadas em evidência. Você economiza tempo, antecipa problemas e fortalece sua estratégia de retenção com muito mais clareza.
E o melhor: você pode testar gratuitamente e ver como a Sesame pode ajudar sua empresa a reduzir a rotatividade de forma consistente e estratégica.
Sou uma profissional com mais de 20 anos de experiência em diferentes áreas de Recursos Humanos, como recrutamento, treinamento, prevenção de riscos ocupacionais e gerenciamento de pessoal.