Gestão de turnos
Otimize a escala de trabalho e veja a produtividade crescer
Aprenda a organizar a escala de trabalho da sua equipe com eficiência. Reduza erros operacionais e impulsionar a produtividade do RH.
Gestão de turnos
Aprenda a organizar a escala de trabalho da sua equipe com eficiência. Reduza erros operacionais e impulsionar a produtividade do RH.
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Lukas Letieres
HR Consultant
20 de outubro, 2025
Organizar a escala de trabalho é um dos maiores desafios dos gestores de Recursos Humanos. Equilibrar cobertura adequada de turnos, cumprimento da legislação e bem-estar dos colaboradores exige precisão e estratégia.
Quando esses fatores não são bem alinhados, os impactos aparecem rapidamente: aumento da rotatividade, improdutividade, horas extras recorrentes e riscos trabalhistas. A falta de controle sobre as jornadas transforma exceções em rotina e compromete o orçamento e o clima da equipe.
É exatamente por isso, que o RH moderno precisa ir além da planilha e contar com a tecnologia. Com o apoio de um software de escala de trabalho com Inteligência Artificial e automação, é possível criar turnos equilibrados, prever demandas, ajustar jornadas automaticamente e garantir total conformidade com a CLT.
Este pack reduz erros, otimiza custos e mantém o engajamento dos times, unindo produtividade e bem-estar em uma única solução.
Para que a organização da escala seja realmente eficiente, o primeiro passo é compreender os principais modelos praticados no Brasil e suas implicações legais e operacionais.
Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame RH, defende que eles não apenas definem a jornada do colaborador, mas também impactam diretamente a folha de pagamento, a gestão de turnos e a cultura da empresa:
“A escala de trabalho é um espelho da estratégia da empresa. Quando bem planejada, ela equilibra o operacional com o humano, e isso se traduz em menos erros, menos rotatividade e mais performance.”
Antes de definir o modelo de jornada, o gestor precisa analisar três fatores-chave que influenciam diretamente a eficiência e a conformidade da operação:
Depois de analisar os critérios essenciais, o próximo passo é conhecer os modelos mais comuns adotados no Brasil.
Essa é uma das dúvidas mais frequentes entre gestores de RH, e faz sentido: a escolha da escala de trabalho influencia diretamente a eficiência operacional, o bem-estar da equipe e os custos da operação.
Compreender como cada formato funciona é o que permite identificar qual deles se adapta melhor à realidade e às exigências do seu negócio. Observe a seguir:
A escala 5×2 é composta por cinco dias de trabalho e dois de descanso. É o modelo padrão para a maioria das empresas em horário comercial, ideal para operações administrativas e funções que não exigem cobertura contínua.
Oferece previsibilidade e favorece o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, mas pode ser limitada em setores com variações sazonais ou turnos 24h.
A escala 6×1 envolve seis dias consecutivos de trabalho e um de folga. Muito comum no varejo, na indústria e em áreas com alta demanda operacional, exige atenção redobrada para garantir a conformidade legal e o equilíbrio da equipe.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) permite esse modelo desde que a jornada diária não ultrapasse oito horas e que o descanso semanal remunerado seja respeitado.
É importante lembrar que o dia de folga deve coincidir com o domingo pelo menos uma vez a cada sete semanas, conforme a legislação vigente.
“Escalas longas e repetitivas, como a 6×1, exigem compensações inteligentes. O colaborador precisa ver valor no tempo de descanso e sentir equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Senão, o RH pagará a conta em forma de absenteísmo e turnover”, alerta Tiago Santos.
Empresas que adotam a escala 6×1 devem monitorar de perto indicadores de horas extras, fadiga e produtividade, usando tecnologia para automatizar o controle e evitar sobrecargas.
A escala 12×36 prevê doze horas de trabalho seguidas por 36 horas de descanso. É comum em hospitais, clínicas, segurança patrimonial e setores com operação ininterrupta.
Oferece maior período de descanso, mas demanda acompanhamento rigoroso de intervigilância, pausas e compensações. É obrigatória a formalização por acordo individual ou convenção coletiva, conforme determina a Portaria 671.
As escalas 4×2 e a 5×1 são modelos menos comuns, aplicados em operações que exigem alta flexibilidade ou cobertura alternada.
O formato 4×2 é útil em plantas industriais e equipes técnicas que operam em regime contínuo, enquanto o 5×1 costuma ser usado em turnos de apoio e manutenção.
Embora aumentem a cobertura, tendem a elevar o custo com horas extras se não forem bem equilibradas com a demanda real da operação.
Esses são os formatos mais adotados nas empresas brasileiras, variando conforme o setor e o nível de exigência operacional.
Segundo a pesquisa “Panorama da Jornada de Trabalho no Brasil” (Fundação Instituto de Administração – FIA, 2024), 72% das organizações ainda utilizam escalas tradicionais (5×2 ou 6×1), mesmo em segmentos que demandam maior flexibilidade.
O dado reforça como ainda há espaço para inovação e automação na gestão de turnos, especialmente em empresas que operam em regime 24h.
Evitar que um colaborador fique sobrecarregado ou que a equipe fique descoberta exige mais do que bom senso: requer planejamento. Um erro comum em muitas empresas é montar escalas de forma manual e informal, o que dificulta o controle e gera falhas.
Com a digitalização do RH, é possível automatizar a construção das escalas com base em critérios como jornada contratual, disponibilidade, férias, licenças e até dados históricos de produtividade.
“Plataformas de gestão oferecem hoje uma camada preditiva que o RH não tinha antes. Com elas, conseguimos montar escalas com base em dados reais de comportamento e não apenas na intuição”, destaca Tiago Santos.
Para aumentar a previsibilidade e reduzir riscos de sobrecarga, as empresas mais avançadas têm adotado práticas como:
Esses recursos transformam o controle de escalas em uma operação estratégica, capaz de equilibrar eficiência, conformidade e bem-estar da equipe.
Apesar de ser amplamente usada no Brasil, a jornada das 8h às 18h (com 1h de intervalo) começa a perder força em empresas que buscam maior produtividade e flexibilidade. O modelo tradicional pode parecer justo à primeira vista, mas há riscos embutidos.
Especialistas alertam que a jornada estendida tende a provocar picos de cansaço mental no final do expediente, queda de concentração e mais erros operacionais. Segundo o relatório Workplace Wellbeing 2025 da Deloitte, 62% dos profissionais brasileiros relatam que se sentem mais produtivos em esquemas de jornada mais curtos ou flexíveis.
Tiago Santos reforça: “Empresas que flexibilizam o início e término da jornada, respeitando os limites legais, têm conseguido reduzir faltas, aumentar o engajamento e melhorar os índices de entrega.”
Muitas vezes esquecida, a escala de trabalho é um dos elementos que mais molda a cultura organizacional. Empresas com escalas rígidas, mal planejadas ou ineficientes tendem a enfrentar mais resistências internas e atrair menos talentos.
Adotar modelos flexíveis, híbridos ou personalizados pode ser o diferencial competitivo para reter colaboradores qualificados e engajar equipes. O importante é manter o equilíbrio entre performance e qualidade de vida.
“A escala de trabalho ideal não é a que atende apenas o negócio, mas aquela que também respeita o tempo do colaborador. Quando há essa sintonia, o engajamento cresce e os resultados aparecem”, confirma Tiago Santos.
Organizar escalas com eficiência deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade estratégica.
Com a complexidade crescente das jornadas, e a exigência de cumprir normas como a Portaria 671, o RH precisa de ferramentas capazes de padronizar processos, garantir conformidade e reduzir erros que geram desgaste nas equipes e riscos trabalhistas.
O software de RH da Sesame oferece um Gestor de Turnos que combina inteligência artificial, automação e integração total com os módulos de RH, permitindo que o planejamento e a execução caminhem lado a lado.
Com a Sesame HR é possível:
Além do módulo de turnos, o software da Sesame HR integra diversas funcionalidades que tornam a gestão de pessoas mais eficiente e conectada:
Tudo em um ambiente único, intuitivo e colaborativo.
A Sesame HR oferece uma versão de teste grátis, ideal para empresas que buscam agilidade, precisão e uma visão estratégica da jornada de trabalho.
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