Gestão de turnos
Jornada de trabalho 48 horas (segunda a sábado): regras, impactos e alternativas
Entenda o funcionamento da jornada de trabalho de 48 horas semanais, impactos na equipe e as melhores formas de gestão de acordo com a lei.
Gestão de turnos
Entenda o funcionamento da jornada de trabalho de 48 horas semanais, impactos na equipe e as melhores formas de gestão de acordo com a lei.
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Lukas Letieres
HR Consultant
                2 de outubro, 2025
                                
                                
                                
                            
								A jornada de trabalho de 48 horas ainda é adotada por muitas empresas brasileiras, especialmente em setores que exigem operação contínua ou horários estendidos, como indústria, saúde e serviços essenciais.
Esse regime implica que o colaborador trabalhe 8 horas por dia, de segunda a sábado, totalizando 48 horas semanais, acima do limite padrão previsto pela CLT, de 44 horas.
Por isso, é essencial que o RH administre esse modelo com atenção redobrada para evitar excesso de horas extras, passivos trabalhistas e desgaste físico e mental dos colaboradores.
É nesse ponto que a tecnologia se torna indispensável. Contar com um software de escala de trabalho com Inteligência Artificial e automação permite ao RH organizar jornadas com clareza, monitorar descansos e controlar a carga horária em tempo real, garantindo previsibilidade, conformidade legal e segurança para todos os envolvidos.
A jornada de trabalho 48 horas, adotada em muitas empresas, é considerada extensa e pode impactar diretamente a produtividade, a saúde e até a retenção de talentos. Por isso, é essencial que gestores de RH e empresários entendam os aspectos legais e as possibilidades de flexibilização desse modelo.
A CLT estabelece um limite máximo de 44 horas semanais, com até 8 horas diárias. Porém, existem exceções para atividades essenciais, em que se admite a jornada de 48 horas.
Tiago Santos, vice-presidente de Comunidade e Crescimento, explica que mesmo nesses casos, é obrigatório conceder intervalo mínimo de uma hora para refeição e descanso, além das folgas e feriados previstos em lei:
“Quando mal administrada, a carga de 48 horas pode comprometer o bem-estar físico e mental dos colaboradores, elevando riscos de estresse, fadiga e rotatividade. Por isso, é fundamental que os gestores estejam atentos a sinais de sobrecarga e usem estratégias para minimizar esses impactos.”
Manter colaboradores em uma jornada de trabalho de 48 horas semanais pode gerar ganhos de curto prazo em produtividade, mas cobra um preço alto a médio e longo prazo. O excesso de carga horária compromete tanto a saúde física e mental dos profissionais quanto a sustentabilidade da empresa, criando riscos legais e elevando a rotatividade.
“Uma carga horária tão extensa afeta diretamente o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Quando a empresa não se preocupa em distribuir a jornada de forma justa, abre espaço para desmotivação, queda de performance e aumento do turnover”, afirma Tiago Santos.
Entre os principais efeitos desse modelo, destacam-se:
Uma alternativa saudável é adotar sistemas de escala, permitindo ajustes de carga em dias alternados, o que mantém a legalidade e reduz a sobrecarga dos profissionais.
Na prática, a jornada de 48 horas geralmente é distribuída em 8 horas por dia, de segunda a sábado (regime 6×1). Esse modelo pode ser adotado em empresas de comércio, serviços e indústrias que operam continuamente.
Porém, para estar em conformidade com a legislação, é necessário que a empresa:
Se comparada à jornada de 48 horas semanais, a jornada de 44 horas de segunda a sábado se mostra uma opção mais equilibrada e sustentável para empresas e colaboradores.
Tiago lembra que além de estar em total conformidade com a legislação trabalhista, esse modelo favorece o bem-estar, reduz custos e melhora a produtividade no longo prazo:.
“Quando a empresa organiza uma jornada mais justa, como a de 44 horas semanais, ela não apenas cumpre a lei, mas também demonstra compromisso com a qualidade de vida. Esse equilíbrio é fundamental para manter equipes engajadas e produtivas.”
Com uma carga horária menor, os colaboradores conseguem conciliar suas responsabilidades profissionais com atividades pessoais, familiares e de lazer, o que reduz o estresse e melhora a motivação.
A redução da carga semanal garante horas adicionais de descanso, fundamentais para a recuperação física e mental. Isso se reflete diretamente na disposição e no desempenho dentro da empresa.
Empresas que ajustam sua jornada para 44 horas semanais diminuem a necessidade de horas extras frequentes, o que reduz despesas e melhora o controle financeiro do RH.
Profissionais tendem a permanecer mais tempo em empresas que se preocupam com seu bem-estar. Oferecer jornadas mais equilibradas ajuda a atrair e reter talentos estratégicos.
Em vez de apostar no excesso de carga, a jornada de 44 horas incentiva a eficiência. Colaboradores descansados tendem a entregar resultados com mais qualidade e consistência.
Controlar escalas longas, como a jornada de trabalho de 48 horas, exige precisão, transparência e total conformidade com a legislação.
É por isso que o software de RH da Sesame se destaca. A plataforma possui um Gestor de Turnos complet – com IA e atumação – desenvolvido para simplificar processos e garantir eficiência operacional.
Com a Sesame HR, é possível:
Além disso, o software se integra a outros módulos de RH da Sesame, como comunicação interna, gestão de férias e ausências, gestão documental, controle de ponto e avaliação de desempenho.
Com isso, a empresa ganha previsibilidade, evita passivos trabalhistas e melhora a experiência dos colaboradores.
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