Gestão de turnos
Trabalho excessivo: riscos à saúde, limites da CLT e como a tecnologia ajuda a evitar
Saiba o que é trabalho excessivo, o que diz a CLT e como a IA e a automação ajudam o RH a prevenir sobrecarga e equilibrar jornadas.
Gestão de turnos
Saiba o que é trabalho excessivo, o que diz a CLT e como a IA e a automação ajudam o RH a prevenir sobrecarga e equilibrar jornadas.
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Lukas Letieres
HR Consultant
22 de outubro, 2025
O trabalho excessivo é um dos maiores desafios da gestão moderna. A pressão por resultados, prazos curtos e falta de controle sobre as jornadas leva muitas empresas a operarem no limite da capacidade das equipes, com impactos diretos na saúde, no engajamento e na produtividade.
Além dos danos físicos e emocionais, jornadas prolongadas e mal geridas expõem as empresas a passivos trabalhistas e aumentam o risco de afastamentos.
É por isso que cada vez mais gestores recorrem a um aplicativo de escalas de trabalho com Inteligência Artificial. Essas ferramentas monitoram a carga horária, redistribuem turnos e ajudam o RH a detectar excessos antes que se tornem problemas estruturais.
O uso de tecnologia é o ponto de virada entre um RH reativo e um RH preditivo, que antecipa riscos, protege colaboradores e otimiza o desempenho do negócio.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada regular é de até 8 horas por dia e 44 horas semanais, com possibilidade de até 2 horas extras mediante acordo entre as partes.
Qualquer atividade que ultrapasse esses limites de forma contínua é considerada jornada excessiva e pode gerar dano moral, adoecimento e até rescisão indireta do contrato de trabalho.
A Portaria 671 do Ministério do Trabalho reforça que todas as empresas devem manter o registro de ponto atualizado, com rastreabilidade e transparência sobre horas trabalhadas, intervalos e compensações. Esse controle é essencial para evitar abusos e garantir o cumprimento dos limites legais.
Tiago Santos, vice-presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame HR, alerta que o excesso de trabalho é um indicador de desorganização operacional:
“O trabalho excessivo é mais do que uma questão jurídica, é um sintoma de desequilíbrio entre metas, processos e pessoas. Quando o RH tem dados em tempo real, consegue agir antes que a produtividade se transforme em exaustão.”
Diversos estudos, incluindo relatórios da OMS e da UFMG, apontam que jornadas prolongadas elevam os riscos de doenças físicas e transtornos mentais, além de gerar perdas financeiras e organizacionais significativas.
O custo de manter um colaborador sobrecarregado é sempre maior do que investir em uma estrutura de gestão equilibrada.
Trabalhar acima de 55 horas semanais aumenta em até 35% o risco de doenças cardiovasculares e derrames, segundo a Organização Mundial da Saúde. O excesso de estresse também está ligado a problemas como gastrite nervosa, dores musculares, distúrbios do sono e enxaquecas frequentes. O corpo reage ao desequilíbrio de forma silenciosa, até que os sintomas se tornam incapacitantes.
A sobrecarga constante é um dos principais gatilhos de ansiedade, depressão e burnout, a síndrome do esgotamento profissional. Esse quadro está diretamente ligado à falta de pausas, metas inalcançáveis e comunicação deficiente.
Quando o trabalho deixa de ser sustentável, o colaborador perde a sensação de propósito e segurança psicológica. É o que explica Tiago Santos, acrescentando que a saúde mental é hoje uma questão estratégica:
“O RH precisa enxergar o bem-estar como ativo de produtividade. Monitorar jornadas e identificar sobrecarga com o apoio da tecnologia é uma forma de cuidar das pessoas e proteger o negócio.”
A exaustão prolongada impacta diretamente a operação. Equipes cansadas produzem menos, cometem mais erros e se ausentam com frequência. O absenteísmo cresce, o turnover aumenta e os custos trabalhistas se multiplicam.
A sobrecarga também prejudica o clima organizacional, reduzindo o engajamento e a capacidade de inovação. Uma gestão ineficiente de jornada é, em última análise, uma perda financeira disfarçada.
A tecnologia oferece hoje os recursos mais eficazes para prevenir o trabalho excessivo. Com o uso da Inteligência Artificial, o RH consegue identificar padrões de jornada, apontar riscos e redistribuir tarefas automaticamente, garantindo conformidade legal e equilíbrio operacional.
“A IA transforma o controle de jornada em uma ferramenta de prevenção. Em vez de reagir ao problema, o RH antecipa e cria uma cultura de equilíbrio, e isso reflete diretamente na produtividade”, afirma Tiago.
Gerenciar o tempo com eficiência é a melhor forma de evitar o excesso de trabalho. O software de RH da Sesame oferece um Gestor de Turnos com Inteligência Artificial e automação que monitora, ajusta e otimiza jornadas em tempo real. A plataforma conecta controle de ponto, escalas, folha e ausências em um único sistema, garantindo visibilidade total e decisões mais rápidas.
Com a Sesame HR, é possível:
O software de RH da Sesame vai além da gestão de escalas, reunindo outras funcionalidades essenciais em um único ambiente:
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