Horas extras
Como usar o banco de horas a favor da sua equipe e do seu RH
Entenda como o banco de horas pode ser um aliado na redução de custos e no equilíbrio entre produtividade e bem-estar do time.
Horas extras
Entenda como o banco de horas pode ser um aliado na redução de custos e no equilíbrio entre produtividade e bem-estar do time.
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Lukas Letieres
HR Consultant
19 de junho, 2025
Poucas ferramentas de gestão de jornada são tão eficazes quanto o banco de horas — desde que bem aplicadas. Ele permite que empresas e colaboradores conciliem demandas produtivas e necessidades pessoais com equilíbrio. Mas também é um terreno jurídico sensível: sem controle preciso, comunicação clara e registros válidos, o que começa como benefício pode acabar em passivo trabalhista.
É por isso que contar com um controle de horas extras se torna essencial. Automatizar o registro de ponto, validar acordos, controlar prazos e documentar compensações com rastreabilidade são atitudes que protegem a empresa, fortalecem a cultura de confiança e demonstram compromisso com a transparência. No RH moderno, organização é proteção.
O banco de horas é um sistema que permite a compensação das horas extras trabalhado com folgas futuras, sem a necessidade de pagamento adicional de horas extras. Ele está previsto no artigo 59 da CLT e funciona como uma “conta corrente” de tempo entre empresa e colaborador.
O acúmulo e a compensação devem ser definidos por meio de acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, e sempre respeitar os limites legais de jornada diária e semanal.
“O banco de horas é uma excelente ferramenta de produtividade e retenção, desde que tenha clareza de regras e controle técnico. Do contrário, ele se transforma em um foco silencioso de judicialização”, alerta Cristina Martín, diretora de RH da Sesame.
A legislação brasileira define diretrizes objetivas para a aplicação do banco de horas, com foco na proteção dos direitos do trabalhador e na segurança jurídica do empregador. A reforma trabalhista de 2017 flexibilizou a adoção do modelo, mas reforçou a necessidade de controle formal.
Não há um teto absoluto de acúmulo de horas definido pela CLT. O que existe é um limite prático baseado no acordo firmado entre as partes e nos controles da jornada diária. A recomendação é que o RH monitore de perto esse saldo para evitar sobrecargas, abusos ou distorções.
O banco de horas não representa um “crédito financeiro”, mas um crédito de tempo. No entanto, se a compensação não for realizada dentro do prazo, o valor deverá ser pago como hora extra, com os respectivos adicionais (geralmente 50%).
Adotar banco de horas exige mais do que assinar um acordo. É preciso estruturar o processo com clareza, regularidade e controle ativo. Veja os pilares que todo RH deve considerar antes de implantar ou revisar esse sistema:
Garanta que os contratos, políticas internas e acordos coletivos estejam alinhados com a legislação e documentados corretamente.
Se a jornada não for registrada com exatidão, o banco de horas perde a validade. Use sistemas que integram o controle de ponto digital, regras de saldo e alertas de vencimento.
Hoje é possível usar softwares de RH como o Sesame. A plataforma vai além e integra até mesmo aplicativos, permitindo, por exemplo, o registro de ponto via WhatsApp.
Explique o funcionamento, os direitos e deveres. Colaboradores mal informados tendem a desconfiar ou contestar os lançamentos.
Monitore em tempo real os acúmulos e compensações. RHs que esperam até o fim do ano para “fechar o banco” correm sérios riscos de erro e judicialização.
Cristina Martín reforça: “O banco de horas só funciona com confiança mútua. E confiança exige previsibilidade, clareza e controle, não improviso.”
Mais do que uma ferramenta de controle, o banco de horas pode ser um recurso estratégico de gestão de pessoas. Quando bem aplicado, ele:
Mas, se mal administrado, o banco de horas pode gerar o efeito oposto: sensação de injustiça, sobrecarga disfarçada e desmotivação.
Gerenciar banco de horas de forma manual, com planilhas ou relatórios dispersos, é assumir um risco crescente. Por isso, vale a pena apostar em plataformas especializadas em controle de horas, como a Sesame.
A boa notícia é que a Sesame oferece teste grátis, permitindo que sua equipe experimente uma gestão mais eficiente, transparente e alinhada com a lei. Porque controle de jornada, hoje, é muito mais do que um dever, é um diferencial competitivo para o RH!