Gestão documental

Aviso prévio trabalhado: como proteger a empresa e manter a produtividade até o último dia

Saiba como funciona o aviso prévio trabalhado e como o RH pode conduzir o desligamento com segurança, organização e profissionalismo.

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Lukas Letieres

HR Consultant

aviso prévio trabalhado

30 de maio, 2025


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O aviso prévio trabalhado é uma das fases mais sensíveis no processo de desligamento. Para o RH, ele representa não apenas a formalização do encerramento do contrato, mas também um desafio: manter o alinhamento, o desempenho e o clima organizacional durante os últimos dias de vínculo com o colaborador.

Conduzir esse período de forma clara, respeitosa e dentro da legalidade é essencial para proteger a empresa e evitar ruídos internos ou passivos trabalhistas. Por isso, dispor de ferramentas extras, como um software de gestão documental pode fazer toda a diferença.

Além de garantir o controle de prazos e registros obrigatórios, ele facilita a entrega e o armazenamento seguro de todos os documentos do desligamento, reduz riscos de erros e assegura que cada etapa do processo esteja formalizada de forma rastreável e conforme a legislação.

Neste artigo, você vai entender como conduzir o aviso prévio trabalhado com organização, quais são os pontos críticos para o RH e o que fazer para manter a produtividade até o último dia de contrato.

O que é aviso prévio trabalhado e qual sua importância para o RH?

O aviso prévio trabalhado ocorre quando, no momento da rescisão contratual, o colaborador cumpre integral ou parcialmente o período legal de aviso ainda em atividade, seguindo normalmente sua jornada de trabalho. Esse período é, por padrão, de 30 dias, podendo ser maior conforme o tempo de serviço do funcionário, conforme estabelece a legislação (Lei nº 12.506/2011).

Para o RH, o aviso prévio trabalhado representa uma oportunidade, e também uma responsabilidade. É nesse período que a empresa deve:

  • Garantir o encerramento formal do vínculo;
  • Planejar a transição de tarefas com o time;
  • Registrar todos os documentos e ajustes na folha de forma correta.

Quais são as diferenças entre aviso prévio trabalhado e o indenizado?

Ambas as modalidades são previstas em lei e podem ser aplicadas conforme o cenário do desligamento, necessidades da empresa ou do funcionário, tipo de contrato, nível de risco ou estratégia da liderança. Observe:

  • Trabalhado: o colaborador permanece atuando até o fim do aviso. Recebe salário normalmente e mantém todos os direitos ativos durante esse período;
  • Indenizado: a empresa opta por dispensar o colaborador do cumprimento do aviso. Nesse caso, o valor correspondente ao período é pago como parte da rescisão.

Por que o cumprimento do aviso é um ponto crítico no desligamento?

Durante o aviso, o colaborador já sabe que está de saída, mas ainda está dentro da operação. Isso exige que o RH tenha um plano claro para:

  • Proteger informações sensíveis e a cultura da empresa;
  • Reduzir tensões internas e garantir que as entregas sejam finalizadas com qualidade;
  • Evitar erros administrativos, como registros inconsistentes ou falhas na folha.

Quando bem conduzido, o aviso prévio trabalhado pode funcionar como uma transição produtiva e profissional. Quando mal gerido, vira um risco, tanto para a empresa quanto para a equipe que permanece.

É preciso trabalhar os 30 dias do aviso prévio?

Nem sempre. Embora os 30 dias sejam o período padrão, a duração do aviso pode ser maior, conforme o tempo de casa do colaborador (até 90 dias no total), ou menor, caso haja redução prevista por lei.

  • Quando a demissão parte da empresa, o colaborador pode escolher sair 2 horas mais cedo por dia ou encerrar o aviso 7 dias antes do fim.
  • Já nos casos em que o colaborador pede demissão, ele deve cumprir o aviso, ou ter o valor correspondente descontado, se não quiser trabalhar no período.

Quem cumpre aviso prévio tem direito a sair mais cedo?

Sim. Quando o aviso prévio é trabalhado e a rescisão parte da empresa, o colaborador tem direito, por lei, a reduzir a jornada.

  • Ele pode escolher entre sair mais cedo durante todo o aviso ou encerrar o período antes.
  • Essa escolha deve ser registrada formalmente pelo RH. A redução de jornada não afeta o salário, e o objetivo é facilitar a recolocação do profissional no mercado sem prejuízo para seus direitos.

Como manter o engajamento e a produtividade durante o aviso

Conduzir bem o aviso prévio trabalhado vai além de cumprir a lei, envolve garantir que o colaborador entregue suas responsabilidades até o último dia sem prejuízo para a equipe ou para os resultados da área. Para isso, o RH precisa atuar com planejamento, comunicação clara e apoio da liderança. Veja algumas dicas que ajudam nesse processo:

  • Defina objetivos concretos para o período do aviso: finalize entregas abertas, organize a transição e evite iniciar novas demandas irrelevantes;
  • Redistribua tarefas com antecedência: envolva o time na passagem de conhecimento e evite sobrecarga nos últimos dias;
  • Acompanhe o clima com proximidade: o desligamento pode gerar ruído interno, e o RH deve garantir que o processo seja conduzido com respeito e transparência;
  • Formalize cada etapa com organização: uso de um software de RH, como o Sesame, ajuda a centralizar comunicações, registros e documentos do desligamento, garantindo rastreabilidade e evitando erros.

Uma plataforma especializada ajuda a automatizar tarefas, padronizar fluxos, garantir a rastreabilidade e facilitar o cumprimento de todas as exigências legais.

  • Centralizar todos os documentos rescisórios do colaborador em um único sistema, com versão digital válida legalmente;
  • Automatizar prazos e alertas, evitando atrasos na baixa, pagamentos e entrega de documentos;
  • Gerar trilhas de auditoria e histórico de ações, em caso de questionamentos jurídicos;
  • Permitir assinaturas eletrônicas seguras, dispensando impressões e tornando o processo mais ágil;
  • Integrar com controle de ponto e folha de pagamento, reduzindo falhas de informação.

Além de dar mais eficiência à rotina operacional, esse tipo de solução reforça a segurança jurídica do processo de desligamento e melhora a experiência do colaborador, mesmo no encerramento do vínculo.

Hoje, o mercado brasileiro possui diversos softwares que trazem a funcionalidade de gestão documental. Entre os mais completos está o Sesame, que é considerado tudo-em-um, por oferecer recursos que vão além da gestão documental.

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Sales Engineer at Sesame RH | + posts

Tenho mais de 12 anos de experiência em Recursos Humanos. Sou orientada para o cliente interno e externo, especializada na definição e implementação de políticas de RH e na gestão de pessoas, seleção e retenção de talentos.


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