2 de junho, 2025

A carteira de trabalho digital já é a nova realidade nas contratações, mas muita gente ainda está se acostumando com os detalhes dessa transição. Mesmo profissionais experientes de RH ainda têm dúvidas sobre campos que antes eram simples de localizar na versão física, como a série da carteira de trabalho digital.

Em cadastros admissionais, no eSocial ou em sistemas internos, esse dado continua sendo exigido. E é justamente aí que surgem os questionamentos.

Quando o RH lida com múltiplos documentos, prazos e obrigações, contar com um bom software de gestão de documentos faz toda a diferença. Além de centralizar dados como número e série da CTPS, ele ajuda a garantir consistência, evitar erros operacionais e acelerar processos de admissão com mais segurança.

Neste artigo, você vai entender o que é a série da carteira de trabalho digital, como localizá-la corretamente e quais boas práticas seguir para preencher esse campo sem complicações. Continue a leitura!

O que é a série da carteira de trabalho digital e para que ela serve

A série da carteira de trabalho digital é um código numérico que, junto com o número da CTPS, compõe a identificação única do documento de cada trabalhador. Na versão física, esse número era facilmente visualizado nas primeiras páginas do caderno.

Com a digitalização da carteira, muitos profissionais de RH passaram a ter dúvidas sobre como localizar essa informação e se ela continua sendo exigida nos sistemas de admissão. A resposta é sim. Embora a CTPS digital unifique os dados de forma mais moderna, a série ainda é utilizada em muitos sistemas integrados, especialmente aqueles que fazem interface com o eSocial, com portais de folha de pagamento e com ferramentas de gestão de pessoas. Ela serve para garantir integridade cadastral, evitar duplicidade de registros e manter compatibilidade com bancos de dados anteriores.

A série, portanto, não desapareceu. Ela apenas deixou de estar impressa em papel para ser consultada digitalmente por meio do aplicativo ou site da CTPS digital. Entender o que ela representa e quando sua inclusão é necessária evita retrabalho e falhas no preenchimento de dados sensíveis.

Onde encontrar a série da carteira de trabalho digital

Com o fim da emissão da carteira física em papel, muitas informações passaram a ser acessadas exclusivamente no aplicativo ou portal oficial da CTPS Digital. E a série da carteira é uma delas. Embora ainda exigida por muitos sistemas de folha, ela não aparece com a mesma evidência de antes, o que pode confundir até profissionais experientes.

Para consultar a série da carteira de trabalho digital, basta seguir estes passos:

Acesse o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, disponível gratuitamente para Android e iOS.
Faça login com a conta gov.br do colaborador.
No menu principal, selecione a aba Contratos ou Vínculos.
Escolha um dos contratos de trabalho listados.
Na tela com os detalhes do vínculo, procure os campos Número da CTPS e Série.

Esses dois campos aparecem juntos, geralmente na mesma seção que mostra o CNPJ do empregador, data de admissão, cargo e demais informações relacionadas ao vínculo. Porém, tenha atenção:

A série pode mudar de acordo com o contrato. Sempre valide os dados do vínculo correto.
Alguns sistemas internos ou bancos de dados antigos podem exigir a série para validação cruzada.
Caso a série não apareça ou o colaborador não tenha acesso à conta gov.br, o ideal é buscar essa informação por meio da base do eSocial ou do sistema de folha da empresa anterior.

Garantir que esse dado esteja correto evita problemas em cadastros admissionais, integração com sistemas públicos e até impedimentos em envios periódicos obrigatórios.

O que preencher no campo série da CTPS no sistema do RH?

Durante o processo de admissão, muitos sistemas de folha de pagamento, plataformas de RH e até o próprio eSocial continuam solicitando o preenchimento do campo série da CTPS.

Embora a carteira tenha se tornado digital, essa informação continua sendo relevante para garantir a consistência dos registros e a comunicação correta com os órgãos oficiais.

O campo série da CTPS deve ser preenchido exatamente como aparece no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Em geral, trata-se de um número de sete dígitos que aparece junto ao número da carteira, dentro dos detalhes de cada vínculo empregatício.

Copie a série da carteira digital conforme exibida no app, sem alterar a formatação.
Verifique se o número da CTPS e a série correspondem ao mesmo vínculo, especialmente se o colaborador teve mais de um emprego.
Nunca invente ou preencha com zeros se o número não estiver disponível. Em caso de ausência, oriente o colaborador a acessar o app ou emitir a informação via gov.br.
Em sistemas que exigem UF de emissão da CTPS, deixe o campo em branco ou selecione “digital”, conforme as instruções mais recentes da plataforma usada.

O erro mais comum é usar dados da carteira física antiga quando o vínculo já está atualizado no sistema digital. Isso pode causar inconsistência com o eSocial ou falhas na geração de eventos obrigatórios.

Por isso, é fundamental que o RH atualize seus processos e siga as orientações específicas de cada sistema integrado. Com informações corretas desde a origem, a empresa evita retrabalho, notificações e inconsistências legais.

Como automatizar o preenchimento da série da CTPS?

Preencher a série da carteira de trabalho digital manualmente, vínculo por vínculo, pode parecer uma tarefa simples. Mas quando o RH lida com dezenas ou centenas de admissões por mês, qualquer pequeno erro ou campo faltando se transforma em retrabalho, atrasos e inconsistência no sistema.

É aqui que entra o valor real de um software de RH, a exemplo do Sesame, com automatização de dados documentais. Ao centralizar as informações dos colaboradores e integrar com sistemas como o eSocial e a folha de pagamento, o software permite que campos como número e série da CTPS sejam preenchidos automaticamente, com base em dados previamente validados.

Vantagens da automatização no preenchimento da série:

Redução de erros de digitação ou inconsistência no banco de dados dos trabalhadores.
Importação automática de informações do colaborador com base em documentos digitais.
Validação cruzada com os campos exigidos pelo eSocial.
Registro único e rastreável de cada admissão, com histórico completo.
Atualizações ágeis em caso de retificação ou complementação de dados.

Em plataformas completas de gestão de pessoas, como a Sesame, esse tipo de automatização não apenas acelera o processo admissional como também fortalece a segurança jurídica e a organização interna.

A boa notícia é que a plataforma oferece versão de teste gratuito. É uma oportunidade de descobrir como transformar a rotina do seu RH com eficiência e segurança.

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Cristina Martín

Diretor de Recursos Humanos at Sesame RH | Website | + posts

Sou uma profissional com mais de 20 anos de experiência em diferentes áreas de Recursos Humanos, como recrutamento, treinamento, prevenção de riscos ocupacionais e gerenciamento de pessoal.