1 de outubro, 2025

A recontratação de funcionários é uma prática cada vez mais comum em empresas que buscam reduzir custos de adaptação, aproveitar talentos já treinados e acelerar a integração de novos projetos.

No entanto, essa decisão exige atenção redobrada: além de riscos trabalhistas, o retorno de ex-colaboradores pode impactar diretamente a cultura organizacional e a percepção dos demais membros da equipe.

Para conduzir esse processo de forma estratégica, é essencial que o RH avalie não apenas a viabilidade legal, mas também o histórico do profissional e os objetivos do negócio.

Nesse contexto, um software de recrutamento e seleção pode ser um aliado decisivo, pois centraliza informações de ex-funcionários, organiza o fluxo de aprovações e garante compliance em todas as etapas, tornando a recontratação mais segura e eficiente.

Quanto tempo depois de ser demitido posso fazer a recontratação de funcionários?

É comum que gestores tenham dúvidas sobre a recontratação de funcionários desligados da empresa, especialmente em relação ao prazo que deve ser respeitado antes de uma nova admissão.

De acordo com a legislação trabalhista brasileira, não existe um tempo mínimo formalmente estabelecido para a readmissão do colaborador.

No entanto, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) exige atenção redobrada para que a recontratação não seja interpretada como tentativa de fraudar direitos trabalhistas, como o pagamento de verbas rescisórias ou o cumprimento do aviso prévio, como ressalta Tiago Santos, vice-presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame HR:

“O maior risco na recontratação não está no prazo em si, mas na forma como o processo é conduzido. Se não houver transparência e registro adequado, a empresa pode enfrentar questionamentos jurídicos e danos à sua reputação.”

Fatores que influenciam na recontratação de funcionários

A decisão de realizar a recontratação de funcionários não deve ser tomada de forma isolada ou apenas baseada na conveniência do momento.

Trata-se de um processo que pode trazer benefícios para a empresa e para o ex-colaborador, mas que exige análise criteriosa para evitar riscos trabalhistas e desalinhamentos culturais. Entre os principais fatores que devem ser considerados pelo RH estão:

Necessidade da empresa: avaliar se a readmissão realmente atende a uma demanda estratégica, como expansão de projetos ou reposição de competências críticas.
Histórico do colaborador: analisar o desempenho anterior, relacionamento com colegas e contribuição para os resultados da equipe.
Motivo do desligamento: entender se a saída foi voluntária ou involuntária, e se os problemas que levaram à decisão foram superados.
Habilidades e competências: verificar se o ex-funcionário possui as qualificações necessárias para o momento atual da empresa.
Impacto na equipe: considerar como a volta será percebida pelos demais colaboradores e de que forma isso afeta o clima organizacional.

“A recontratação pode ser uma solução estratégica quando feita de forma planejada. Mas é essencial que o RH avalie o histórico do profissional e os objetivos da empresa para garantir que essa decisão seja realmente positiva para ambas as partes,” afima Tiago Santos.

Quais os riscos da recontratação de funcionários para as empresas?

Embora a recontratação de ex-colaboradores possa parecer uma solução prática e até vantajosa, existem riscos que precisam ser avaliados com cuidado pelo RH e pelos gestores. Abaixo, destacamos os principais pontos de atenção:

Risco trabalhista e de compliance

A recontratação feita de forma inadequada pode ser interpretada como tentativa de fraudar direitos trabalhistas, especialmente no que diz respeito a verbas rescisórias e ao cumprimento do aviso prévio. Por isso, o processo deve estar devidamente documentado e alinhado à CLT.

Impacto no clima organizacional

Trazer de volta um ex-funcionário pode gerar desconforto entre colegas, que podem enxergar a decisão como favorecimento ou falta de clareza na política de gestão de pessoas. Esse tipo de percepção pode prejudicar a confiança interna e afetar a cultura da empresa.

Dificuldade de reintegração

Equipes mudam ao longo do tempo. Processos, tecnologias e lideranças podem ser diferentes desde a saída do colaborador. Isso pode dificultar a reintegração e até gerar frustração caso o profissional não consiga se adaptar ao novo cenário.

Repetição do turnover

Se os motivos que levaram à saída anterior não tiverem sido resolvidos, seja por desalinhamento de expectativas, conflitos ou falta de perspectiva de crescimento, o risco de turnover precoce é alto. Isso gera custos adicionais e retrabalho para o RH.

“Recontratar um colaborador pode ser estratégico, mas é preciso avaliar com frieza os riscos. Se a decisão não estiver embasada em critérios objetivos e alinhada à legislação, a empresa corre o risco de transformar uma solução em um novo problema,” diz o especialista.

Quais as vantagens da recontratação de funcionários?

Apesar dos riscos, a recontratação de ex-colaboradores pode trazer benefícios significativos quando conduzida de forma planejada e transparente. Entre os principais pontos positivos, destacam-se:

Redução do tempo de adaptação

Ex-funcionários já conhecem a cultura organizacional, os processos internos e, muitas vezes, até a própria equipe. Isso reduz o período de integração e acelera a produtividade, algo essencial em contextos de alta demanda.

Economia em treinamentos

Como o profissional já foi capacitado anteriormente, a empresa economiza tempo e recursos em treinamentos básicos. Essa economia pode ser direcionada a programas de atualização ou ao desenvolvimento de novas competências.

Reforço da cultura organizacional

Trazer de volta colaboradores que tiveram uma boa experiência fortalece a imagem da empresa como um ambiente positivo. Essa prática pode inclusive ser vista pelo mercado como um sinal de que a organização valoriza seus talentos.

Retenção de conhecimento estratégico

Muitas vezes, o ex-colaborador leva consigo conhecimento sobre processos, clientes e projetos críticos. Sua recontratação permite recuperar esse capital intelectual, que poderia levar anos para ser reconstruído.

Sinal de valorização do profissional

Ao readmitir um ex-funcionário, a empresa transmite a mensagem de que reconhece o valor e as contribuições do profissional. Isso aumenta o engajamento e pode servir de exemplo para os demais colaboradores.

Como a Sesame HR torna a recontratação mais estratégica

Gerenciar a recontratação de funcionários de forma segura e eficiente exige organização, compliance e critérios claros de avaliação. Nesse cenário, contar com um software de RH como a Sesame é um diferencial competitivo, pois a tecnologia garante padronização e elimina riscos que poderiam comprometer o processo.

Com a plataforma sua empresa pode:

Centralizar o histórico de ex-colaboradores, facilitando a análise de desempenho anterior e o alinhamento com novas demandas da empresa.
Automatizar fluxos de aprovação, garantindo que a decisão de readmissão seja validada por todos os gestores responsáveis.
Reduzir riscos trabalhistas, já que todas as etapas ficam registradas e documentadas em conformidade com a legislação.
Otimizar a comunicação com candidatos e gestores, mantendo o processo transparente e ágil.
Gerar relatórios estratégicos, apoiando decisões baseadas em dados, não apenas em percepções subjetivas.

Além disso, o software se integra de forma nativa com outros módulos de RH da própria Sesame, como:

Isso garante que, após a contratação, todos os dados do colaborador fluam automaticamente para os demais processos de gestão, eliminando retrabalho e fornecendo uma visão 360º da equipe.

Com a Sesame HR, sua empresa não apenas ganha eficiência operacional, mas também transforma a recontratação em uma oportunidade de reforçar a cultura, reter conhecimento estratégico e impulsionar resultados.

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