Comunicação empresarial

10 indicadores de comunicação interna para medir o impacto da sua gestão

Descubra 10 principais indicadores de comunicação interna, aprenda a medir e otimize sua gestão com o apoio de tecnologia estratégica.

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Lukas Letieres

HR Consultant

indicadores de comunicação interna

28 de julho, 2025


New call-to-action

Mensagens ignoradas, campanhas internas que passam despercebidas e colaboradores que dizem “ninguém avisou”. Se essas situações soam familiares, é porque sua comunicação interna pode estar operando no escuro, sem controle, sem análise e sem correção. É exatamente por isso que acompanhar indicadores de comunicação interna se tornou indispensável para empresas que querem crescer com alinhamento e eficiência.

Não basta enviar um comunicado: é preciso saber se ele chegou ao destino certo, foi compreendido e gerou o comportamento esperado.

Para isso, muitas empresas estão adotando software de comunicação interna, que centraliza os canais, automatiza fluxos e transforma dados de engajamento em decisões estratégicas. Afinal, comunicação sem métrica é só barulho.

O que são indicadores de comunicação interna?

Indicadores de comunicação interna são métricas utilizadas para mensurar o desempenho, a eficácia e o impacto das ações comunicacionais dentro de uma organização. Eles ajudam a responder a perguntas-chave como:

  • A mensagem chegou ao público certo?
  • Ela foi lida, compreendida e assimilada?
  • Gerou o comportamento ou a ação desejada?

Ao acompanhar esses dados, o RH e as lideranças conseguem identificar gargalos, ajustar canais, melhorar formatos e aumentar o retorno das ações de comunicação.

Quais são os 4 tipos de indicadores que podem ser usados na comunicação?

Os indicadores de comunicação interna podem ser organizados em quatro grandes categorias, de acordo com o tipo de informação que eles ajudam a mensurar. Essa estrutura permite uma análise mais estratégica e facilita a escolha das métricas conforme o objetivo da mensagem.

1. Indicadores de alcance

Mede quantas pessoas foram expostas à comunicação. Mostra se a mensagem foi entregue e visualizadal, mas não necessariamente lida ou compreendida.

Exemplos: taxa de abertura de e-mails, visualizações de posts na intranet.

2. Indicadores de engajamento

Avaliam o nível de interação e interesse dos colaboradores com o conteúdo. Ajudam a entender se a mensagem provocou algum tipo de reação ou envolvimento.

Exemplos: cliques, curtidas, comentários e respostas a pesquisas.

3. Indicadores de compreensão

Mostram se os colaboradores realmente entenderam o conteúdo comunicado. Esse tipo de indicador é crucial para mensagens técnicas, mudanças de processo ou temas sensíveis.

Exemplos: dúvidas recorrentes, testes rápidos de entendimento.

4. Indicadores de impacto

Apontam se a comunicação resultou em mudança de comportamento ou ação prática. São os mais estratégicos, pois revelam se a mensagem gerou efeito real.

Exemplos: adesão a uma nova política, redução de erros operacionais.

Sesame HR

Com a Sesame HR, você não precisa montar planilhas ou depender de percepções subjetivas para avaliar sua comunicação interna. A plataforma oferece funcionalidades integradas que permitem acompanhar métricas em tempo real, automatizar fluxos e gerar relatórios completos sobre o alcance, o engajamento e o impacto das suas mensagens.

Mais do que uma rede social corporativa, a Sesame é uma solução completa de gestão de pessoas com comunicação interna nativa, que reúne em um só lugar: avisos, documentos compartilhados, registros, interações entre RH e colaboradores e muito mais.

Veja alguns recursos em destaque:

  • Suporte humanizado e implantação guiada: conte com uma equipe especializada para garantir que sua transição para o digital seja simples, segura e adaptada ao seu contexto. Com teste gratuito e consultoria dedicada desde o primeiro acesso.
  • Comunidade: é a rede social corporativa da Sesame HR que centraliza a comunicação interna de forma organizada, acessível e participativa. Por meio de canais temáticos, menções e publicações colaborativas, ela conecta equipes, reforça a cultura organizacional e garante que mensagens importantes cheguem ao destino certo. Tudo com controle, rastreabilidade e integração nativa aos fluxos do RH.
  • Admissão digital automatizada: coleta de documentos via link seguro, preenchimento de dados pelo próprio colaborador, validação automática, assinatura eletrônica com validade jurídica e integração direta com folha de pagamento e eSocial.
  • Gestão de documentos centralizada e segura: armazene, organize e controle o ciclo de vida dos documentos de forma digital e conforme a LGPD. Receba alertas sobre prazos de validade, controle versões e defina níveis de acesso por perfil.
  • Onboarding estruturado e engajador: crie trilhas personalizadas com tarefas, comunicações, treinamentos e integrações que começam antes mesmo do primeiro dia. Acompanhe o progresso do colaborador e garanta que nada importante fique para depois.
  • Integração com folha de pagamento e sistemas de gestão: evite retrabalho com integração automática entre dados coletados na admissão e os principais sistemas utilizados pela empresa. Mais precisão e menos duplicidade de esforço entre áreas.
  • Controle de ponto, gestão de férias e turnos em um só lugar: além da admissão, a Sesame oferece controle completo da jornada do colaborador, com gestão de ponto digital, ponto por WhatsApp e com geolocalização, férias, banco de horas e escalas, tudo com visão integrada e relatórios em tempo real.
  • Indicadores e painéis para tomada de decisão: monitore indicadores-chave como tempo médio de admissão, etapas pendentes, taxa de conclusão de onboarding e muito mais. Tudo em painéis visuais e de fácil leitura.

A seguir, mostramos 10 indicadores práticos e aplicáveis, que se encaixam nessas categorias e ajudam o RH a monitorar o impacto da sua gestão.

10 indicadores de comunicação interna que você precisa acompanhar

1. Taxa de abertura de e-mails corporativos

Esse indicador revela o percentual de colaboradores que abriram um e-mail enviado pela empresa. Em empresas que ainda usam e-mail como principal canal, a taxa de abertura mostra o nível de atenção dedicado às mensagens institucionais. Taxas muito baixas podem indicar excesso de envios, assuntos irrelevantes ou linhas de assunto pouco atrativas.

Exemplo: se apenas 30% abriram o comunicado sobre uma nova política de reembolso, há um risco real de descumprimento, não por má-fé, mas por falta de leitura.

2. Taxa de cliques (CTR)

O CTR mostra quantas pessoas clicaram em links contidos nas comunicações. É um excelente termômetro para medir interesse e engajamento real com o conteúdo, além de ajudar a testar o formato da mensagem (texto, botão, call to action).

Exemplo: ao enviar uma campanha sobre o novo código de conduta, a baixa taxa de cliques no link para download pode sinalizar que a mensagem precisa ser mais atrativa ou reforçada por outros canais.

3. Tempo médio de leitura ou permanência

Esse indicador está presente em plataformas como intranets, blogs internos ou softwares de comunicação interna. Ele mostra quanto tempo, em média, o colaborador dedicou a um conteúdo específico. Quando o tempo é muito curto, é sinal de que o material pode estar longo, mal formatado ou pouco relevante.

Exemplo: uma leitura média de 12 segundos em um artigo de 600 palavras mostra que os colaboradores estão ignorando ou apenas abrindo e fechando a página, um dado importante para ajustar o conteúdo.

4. Taxa de respostas em pesquisas internas

Esse indicador mede o nível de participação ativa dos colaboradores em ações de escuta, como pesquisas de clima, satisfação ou feedbacks rápidos. Alta participação demonstra confiança, senso de pertencimento e interesse em contribuir. Já taxas baixas podem revelar apatia ou falta de confiança no anonimato e na efetividade das respostas.

Exemplo: uma pesquisa de clima com 85% de participação indica maturidade e engajamento; uma com 23% acende um alerta de desconexão ou fadiga de pesquisas.

5. Volume de interações na rede social interna

Plataformas como a Sesame HR oferecem redes sociais corporativas com recursos de comentários, menções, reações e compartilhamentos. Monitorar esses dados permite entender quais temas mobilizam as equipes e quais passam despercebidos.

Exemplo: campanhas internas sobre diversidade que geram alto volume de interações revelam engajamento genuíno. Já avisos ignorados indicam que o canal pode estar saturado ou mal utilizado.

6. Taxa de participação em eventos ou campanhas

Medir a presença em eventos, webinars, treinamentos e campanhas de cultura mostra o quanto os colaboradores estão conectados com a comunicação institucional. É também um reflexo da capacidade da empresa em mobilizar suas equipes para além das tarefas operacionais.

Exemplo: uma campanha de segurança do trabalho com baixa adesão pode exigir novo formato, apoio da liderança ou outro canal de divulgação.

7. Dúvidas recorrentes após comunicados

Esse indicador pode ser obtido via escuta ativa, SAC interno, feedbacks em reuniões ou registros em plataformas. Muitas dúvidas repetidas sinalizam problemas de clareza na mensagem ou falhas no canal utilizado.

Exemplo: se após uma mudança de política de férias surgem dezenas de perguntas iguais ao RH, é sinal de que a comunicação foi mal planejada ou mal distribuída.

8. Conformidade com prazos e políticas

Esse é um dos indicadores mais estratégicos: mede o quanto os colaboradores estão aplicando corretamente as informações comunicadas. Pode ser observado em aderência a novas regras, cumprimento de prazos ou adoção de ferramentas.

Exemplo: após o envio de um novo processo de registro de ponto, o número de inconsistências caiu? Isso mostra impacto real da comunicação na operação.

9. Feedback qualitativo das lideranças

Esse é um dado mais subjetivo, mas extremamente valioso. Ao conversar com gestores, o RH pode captar percepções sobre como a mensagem foi recebida, se gerou dúvidas, ruído ou engajamento real. Funciona como um sensor de campo para validar dados quantitativos.

Exemplo: uma liderança pode relatar que a equipe não entendeu bem um comunicado técnico, mesmo que os indicadores de leitura estejam altos, o que reforça a necessidade de múltiplos canais e formatos.

10. Comparativos entre áreas e perfis

Analisar indicadores por área, faixa etária, senioridade ou unidade ajuda a identificar grupos que estão mais conectados, ou mais distantes, da comunicação corporativa. É uma base valiosa para ações segmentadas.

Exemplo: se o time comercial tem taxa de leitura 30% menor do que o time administrativo, é possível testar outros horários, canais ou linguagens específicas para esse grupo.

Como avaliar a comunicação interna de forma estratégica?

Avaliar a comunicação interna vai além de observar se um comunicado foi enviado. É preciso acompanhar toda a jornada da mensagem, desde o envio até a ação gerada. Para isso:

  • Defina objetivos claros para cada ação de comunicação (informar, engajar, mobilizar);
  • Escolha indicadores compatíveis com o objetivo da mensagem;
  • Use dados comparativos (antes e depois de uma campanha ou por área);
  • Integre a comunicação com a estratégia de negócio — um bom plano de comunicação deve reforçar os OKRs ou metas organizacionais.

É o que ensina Cristina Martín, diretora de RH da Sesame:

“A comunicação só gera valor quando é intencional. Avaliar a eficácia dela é o que transforma uma mensagem em resultado. É isso que diferencia empresas maduras em comunicação daquelas que apenas informam.”

Quais são os elementos essenciais da comunicação interna eficaz?

Uma comunicação interna estratégica precisa equilibrar conteúdo, canal, frequência, linguagem e feedback. É que explica Cristian Martín:

“Os melhores resultados em comunicação não vêm de campanhas grandiosas, mas da consistência. Quando o RH mede, escuta e ajusta, ele cria uma cultura de confiança e clareza que impacta diretamente no clima e na performance.”

Tendo isso em mente, conheça os principais elementos que garantem a eficácia da comunicação interna:

  • Clareza: conteúdo direto, com linguagem acessível ao público interno;
  • Relevância: mensagens alinhadas à realidade e prioridades da equipe;
  • Canal adequado: escolha do meio conforme urgência, perfil e tipo de mensagem;
  • Feedback estruturado: ouvir o colaborador de forma ativa e recorrente;
  • Medição contínua: uso de indicadores para ajustar e melhorar os fluxos.

Como o software de comunicação interna ajuda na medição e evolução dos indicadores?

Tentar medir indicadores manualmente, ou com ferramentas dispersas, consome tempo, gera retrabalho e dificulta a tomada de decisão. Para empresas com equipes distribuídas ou processos em crescimento, essa abordagem simplesmente não escala.

Com a tecnologia certa, como a da Sesame HR, é possível transformar dados de comunicação interna em informações acionáveis e decisões mais rápidas.

Você acompanha o que funciona, identifica gargalos com precisão e ajusta sua estratégia com base em evidências, e não em achismos.

Teste gratuitamente a Sesame HR e veja como a gestão da comunicação pode se tornar um diferencial competitivo, com mais clareza, engajamento e controle. Experimente!

Tiago Santos

VP of Community and Growth | LinkedIn | | Web | +post

Profissional experiente de RH dedicado a promover comunidades colaborativas fortes de líderes de RH. Como fundador do RH Club e da HR Community, uso meus mais de 15 anos de experiência para melhorar as perspectivas de carreira dos líderes de RH.

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