Recrutamento e seleção
Applicant Tracking System ATS: guia completo para recrutamento moderno
Descubra o que é Applicant Tracking System ATS, como funciona e quais vantagens e critérios avaliar para escolher o melhor sistema.
Recrutamento e seleção
Descubra o que é Applicant Tracking System ATS, como funciona e quais vantagens e critérios avaliar para escolher o melhor sistema.
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Lukas Letieres
HR Consultant
24 de setembro, 2025
Atrair e contratar talentos qualificados nunca foi tão desafiador. Com processos seletivos cada vez mais complexos e competitivos, empresas em crescimento precisam de tecnologia para manter eficiência sem comprometer a qualidade. Nesse cenário, o Applicant Tracking System ATS surge como solução indispensável para transformar o recrutamento em uma função verdadeiramente estratégica.
Mais do que organizar currículos, o uso de um software de recrutamento e seleção centraliza dados, automatiza tarefas repetitivas e oferece ao RH a possibilidade de tomar decisões baseadas em indicadores claros.
O termo Applicant Tracking System (ATS) pode ser traduzido como sistema de acompanhamento de candidatos. Trata-se de uma plataforma desenvolvida para gerenciar todas as etapas do recrutamento em um só lugar: da divulgação da vaga até a contratação.
Na prática, ele funciona como um hub digital: reúne currículos, organiza etapas do funil seletivo, facilita a comunicação com candidatos e gera relatórios em tempo real, como explica Tiago Santos, vice-presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame HR:
“O ATS não serve apenas para digitalizar o processo, mas para dar previsibilidade. Ele permite enxergar gargalos, reduzir desperdícios e transformar o recrutamento em um fluxo contínuo de resultados”.
Apesar dos avanços tecnológicos, muitas empresas ainda insistem em processos seletivos manuais. Essa escolha traz riscos que comprometem a qualidade das contratações e aumentam os custos operacionais. Entre os erros mais frequentes estão:
Quando o recrutamento é conduzido de forma manual, currículos se espalham por e-mails e planilhas sem padrão definido. Essa fragmentação compromete o acompanhamento do funil seletivo e aumenta as chances de candidatos qualificados passarem despercebidos.
Processos seletivos manuais tendem a ser lentos. Entre triagens manuais, trocas de e-mails e agendas desalinhadas, o tempo de contratação se alonga — e candidatos de alto potencial acabam aceitando propostas de concorrentes mais ágeis.
Um dos maiores erros de processos manuais é a dificuldade de manter contato claro com os candidatos. A ausência de feedback gera frustração e prejudica a imagem da empresa no mercado, minando sua capacidade de atrair talentos no futuro.
Sem dados consolidados, o RH acaba tomando decisões baseadas em percepções subjetivas. Isso impede a identificação de gargalos, compromete o planejamento de contratações futuras e reduz a capacidade de justificar investimentos para a alta gestão.
Planilhas duplicadas, registros inconsistentes e processos repetitivos se tornam rotina em um recrutamento manual. Esse retrabalho eleva custos, desgasta equipes e reduz a eficiência, afastando o RH de um papel estratégico dentro da organização.
A adoção de um ATS de recrutamento e seleção representa uma virada de chave para o setor de Recursos Humanos. Os benefícios vão muito além da automação:
Na visão de Tiago Santos, “o ATS entrega ao RH a capacidade de dialogar com outras áreas do negócio em igualdade de condições, porque traz dados concretos para a mesa de decisão”.
A escolha da ferramenta certa depende de critérios objetivos que impactam diretamente a rotina do RH e o crescimento da empresa.
Um sistema ATS precisa evoluir junto com a empresa, sem perder eficiência em cenários de maior complexidade. Quando o volume de vagas aumenta, o sistema deve responder com a mesma agilidade, evitando gargalos.
A melhor tecnologia é aquela que não exige esforço para ser usada. Interfaces simples e intuitivas garantem adesão rápida tanto por recrutadores quanto por gestores de área, que muitas vezes não têm perfil técnico.
O ATS de recrutamento e seleção não deve funcionar de forma isolada. A integração com outros módulos é o que permite ao RH enxergar a jornada completa do colaborador, eliminando retrabalho e falhas de comunicação.
Mais do que reunir dados, o ATS precisa transformá-los em insights acionáveis. Relatórios claros e dashboards intuitivos permitem que o RH acompanhe, em tempo real, o impacto das suas ações. Um bom sistema deve oferecer:
Cada empresa tem sua cultura e particularidades. Por isso, contar com suporte especializado e a possibilidade de personalizar fluxos de trabalho é essencial para garantir que a tecnologia se adapte às necessidades reais do negócio, e não o contrário.
“Escolher um ATS é uma decisão estratégica, não técnica. O sistema deve estar alinhado ao futuro da empresa, não apenas às demandas do presente”, acrescenta Tiago Santos.
Adotar um ATS é uma mudança significativa, que exige planejamento e envolvimento das áreas de gestão. Para garantir sucesso na implementação, algumas etapas são essenciais:
O futuro do Applicant Tracking System ATS está diretamente ligado à integração com tecnologias emergentes. Já é possível identificar algumas tendências que devem moldar os próximos anos:
“Estamos caminhando para um cenário em que o ATS não será apenas um sistema de recrutamento, mas um parceiro de inteligência para o RH. Ele vai apoiar desde a atração até a retenção de talentos”, reforça Tiago.
O software de RH da Sesame se diferencia por integrar recrutamento e seleção a um ecossistema completo de gestão de pessoas. A plataforma centraliza candidaturas, automatiza comunicações e conecta dados do colaborador a outros módulos do RH, como: avaliação de desempenho, comunicação interna, controle de ponto digital, gestão de férias e ausências, gestão documental, feedback e pesquisas de clima organizacional.
Além disso, oferece ferramentas especializadas em recrutamento inteligente, como, por exemplo:
Tiago Santos diz que “quando o ATS se conecta ao ciclo completo de gestão de pessoas, ele deixa de ser apenas uma ferramenta operacional e passa a ser um motor estratégico para o crescimento da empresa”.
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