Gestão de turnos
Como montar uma escala de revezamento eficiente e sem conflitos
Saiba como montar uma escala de revezamento eficiente, legal e justa. Evite sobrecargas, minimize erros e organize turnos com mais controle.
Gestão de turnos
Saiba como montar uma escala de revezamento eficiente, legal e justa. Evite sobrecargas, minimize erros e organize turnos com mais controle.
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Lukas Letieres
HR Consultant
8 de julho, 2025
A escala de revezamento é o coração das operações ininterruptas. Muito usada em setores como indústria, saúde, segurança e transporte, essa modalidade permite que empresas mantenham a produtividade ativa 24 horas por dia, sem sobrecarregar as equipes. Mas montar uma escala equilibrada, legal e livre de conflitos é um desafio constante para o RH.
Mais do que distribuir horários, trata-se de conciliar jornadas, descanso, cobertura de turnos e engajamento dos colaboradores. Quando isso é feito com improviso e planilhas manuais, o risco de erro é alto. E é aí que o software de escalas de trabalho entra como uma ferramenta essencial, automatizando o controle, assegurando o cumprimento da legislação e dando ao RH uma visão completa das jornadas, em tempo real.
A escala de revezamento organiza a jornada de trabalho por meio de turnos alternados, garantindo cobertura contínua sem extrapolar os limites legais. Cada colaborador alterna entre períodos de trabalho e folga, respeitando regras específicas da CLT sobre carga horária, descanso e compensações.
Existem diversas configurações possíveis, e a escolha do modelo ideal depende da demanda operacional, das categorias profissionais envolvidas e dos riscos de desgaste. Por isso, entender a lógica de funcionamento é o primeiro passo para uma gestão eficiente. Quem faz o alerta é Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame HR:
“A escala de revezamento é um quebra-cabeça que exige visão sistêmica. Quando montada de forma inteligente, ela promove equilíbrio, produtividade e bem-estar.”
A legislação permite diferentes formatos de escalas. Cada um atende a um tipo de operação e traz vantagens específicas — mas também requer cuidados distintos.
O Brasil adota diversos modelos de escala, todos regulamentados pela CLT. A escolha do melhor formato depende da atividade da empresa, das jornadas exigidas, da legislação vigente e da realidade dos colaboradores. Observe:
A escala 6×1 é muito comum no varejo e em setores operacionais, o colaborador trabalha seis dias e tem uma folga por semana, respeitando o descanso semanal remunerado.
A escala 12×36 é utilizada em áreas como saúde e segurança. O colaborador trabalha por 12 horas seguidas e descansa nas 36 horas seguintes, respeitando o limite semanal.
A escala 5×2 é o formato mais tradicional, utilizado em empresas com expediente comercial. O colaborador trabalha de segunda a sexta e folga aos finais de semana.
São dois dias de trabalho no diurno, dois no noturno e três de folga. Complexa, mas eficaz para turnos rotativos.
“Esses modelos são permitidos desde que respeitem o limite de 44 horas semanais e os intervalos obrigatórios. A Portaria 671 e a jurisprudência da Justiça do Trabalho reforçam a necessidade de acordos coletivos para certas escalas, como a 12×36”, lembra Tiago Santos.
Não existe escala de revezamento “padrão”. A melhor opção depende da realidade da operação, da sazonalidade, da natureza da atividade e do perfil dos colaboradores. Antes de aplicar qualquer modelo, o RH deve avaliar:
Por mais que a estrutura da escala esteja definida, muitos problemas surgem no momento da implementação. A seguir, veja os erros mais comuns , e como evitá-los.
Organização é o primeiro passo, mas transparência e previsibilidade são indispensáveis para evitar ruídos na equipe.
“Boa parte dos conflitos internos relacionados à jornada vem da falta de clareza. Quando o colaborador entende a escala e confia no processo, o clima melhora e os riscos caem”, afirma Tiago Santos.
Um bom caminho é adotar práticas como:
Montar uma escala eficiente não é só uma questão de planilha, é uma decisão estratégica que impacta o desempenho da operação e a retenção de talentos. E isso vale especialmente em revezamentos.
Escalas eficientes são vivas e devem ser revisadas periodicamente com base em dados e percepções do time. Avalie indicadores como:
Essa análise permite ajustes que melhoram a escala e fortalecem a confiança dos colaboradores.
Planilhas são úteis, mas têm limite. Quando a operação cresce ou exige agilidade, o uso de uma plataforma especializada se torna essencial.
É nesse ponto que soluções como o software de RH da Sesame entram como aliados estratégicos do gestor de Recursos Humanos. uma solução completa que une escalas automatizadas e outras funcionalidades, como:
A Sesame oferece uma versão de teste grátis. É uma ótima oportunidade para ver de perto como a gestão do seu RH pode ser mais simples, estratégica e conectada à realidade do seu time.
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